Wednesday, October 15, 2008

Quinta da Mina a Ferro e Fogo


Um ferido foi o resultado de uma desavença entre famílias de etnia cigana na passada sexta-feira em Azambuja.
Segundo uma testemunha que não se quis identificar, tudo aconteceu num café da quinta da Mina, um bairro social em Azambuja, quando seis pessoas estariam alegadamente a concluir um aparente negócio. Contudo os ânimos exaltaram-se e a fim de tarde de sexta acabou com agressões mútuas entre os grupos. Primeiro dentro de café que ficou parcialmente destruído, e onde um dos elementos ficou ferido num braço devido a uma facada, e depois já na rua, onde populares garantem ter visto armas de fogo.
A GNR de Azambuja tomou conta da ocorrência em conjunto com o PIR (Pelotão de Intervenção Rápida), não tendo detido qualquer dos intervenientes, tendo apenas levantado o referido auto.
Segundo uma testemunha, este tipo de situação é frequente no bairro “mas nunca com tanta gravidade”. À câmara chegam com frequência queixas dos moradores que lamentam a falta de actuação das autoridades e que têm sido alertadas para algumas festas levadas a cabo pela comunidade cigana no bairro da Quinta da Mina, e que levam ao encerramento parcial do largo, sem autorização das autoridades para tal.
Há muito a autarquia tem planos para resolver a situação de forma definitiva. Em entrevista ao nosso jornal, Joaquim Ramos presidente da câmara confirmou os desacatos de sexta-feira à noite e garantiu que a autarquia está a fazer tudo o que pode no plano social, cabendo à GNR garantir a segurança das populações.
Já muito se falou em transferir aquelas famílias para outro local, mas Joaquim Ramos, salienta que esta é uma questão sensível e de alguma complexidade, preferindo argumentar com uma outra acção que vai envolver as famílias de etnia cigana, através de uma associação da margem sul.

Monday, October 13, 2008

AZAMBUJA SOLIDÁRIA


Mais de 1500 idosos passaram um fim-de-semana diferente em Azambuja. Nos dias 4 e 5 a câmara local voltou a comemorar o dia do idoso com o habitual almoço convívio num restaurante local.
Como habitualmente, e durante os dois dias, os mais velhos puderam conviver, dançar e cantar as modas de outros tempos.
O concelho de Azambuja tem nesta altura, e segundo os censos de 2001 cerca de 3700 idosos no total. A maioria esta fixada na freguesia de Azambuja que totalizava em 2001, 1007 pessoas com mais de 65 anos.
A freguesia de Aveiras de Cima é a segunda com mais pessoas idosas, totalizando 745. Segue-se a freguesia de Alcoentre com 706.
Em Manique do Intendente existiam em 2001 perto de 387 idosos e em Aveiras de Baixo, 255.
Segundo os números dos censos 2001 fornecido pela autarquia azambujense, em Vale do Paraíso moravam 238 idosos e em Vila Nova de São Pedro 220.
Nos últimos lugares estão as freguesias de Maçussa e Vila Nova da Rainha com 161 e 137 pessoais idosas respectivamente.
E embora não especifique o número, a câmara de Azambuja admite casos de alguns idosos que necessitam de algum acompanhamento.
Nesse sentido, a acção social salienta que “quando tem conhecimento de casos encaminha para a Segurança Social” salientando que cabe ás IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) acompanhar posteriormente os idosos.
Na freguesia de Azambuja existem duas IPSS. A Santa Casa da Misericórdia e o Centro Paroquial e Social de Azambuja. Enquanto a Santa Casa tem as valências de lar e centro de dia, o Centro Social e Paroquial tem apenas o centro de dia, onde habitualmente presta apoio a 85 idosos. O Centro Social e Paroquial, disponibiliza também um centro de convívio, onde outros 83 idosos convivem diariamente.
Esta é de resto uma instituição que ainda está a crescer. Para além de prestar apoio domiciliário a 50 idosos, tem dois pólos em Casais de Baixo e Vila Nova da Rainha, também com o objectivo de proporcional aos mais velhos momentos de convívio entre si.

LEIA O TEXTO COMPLETO NO JORNAL VIDA RIBATEJANA - ESTA QUARTA FEIRA NAS BANCAS

AZAMBUJA LOGISTICA


As zonas industriais de Azambuja são fundamentalmente constituídas por empresas na área da logística. Enquanto a oposição (DCU e PSD) criticam o excesso desta indústria, Joaquim Ramos presidente da câmara considera este, um dos caminhos para o desenvolvimento do município.
Em entrevista ao Vida Ribatejana, o edil começa por lembrar que o facto da maioria dos terrenos situados nas zonas industriais é de privados, como tal, estes são livres de implantar o tipo de industria que quiserem, desde que os privados cumpram com a lei geral do país ou os regulamentos municipais. Ramos admite no entanto que gostaria de ter em posse da câmara, terrenos em área industrial que pudessem nortear uma politica de implantação de indústrias. Esse é um cenário que o autarca admitiria, ao invés desses terrenos estarem na mão dos privados. Contudo “a realidade dos factos é que o município não tem”.
Joaquim Ramos salienta que a logística absorve grande parte da mão-de-obra do município, ao ponto do autarca assegurar que nesta altura a taxa de desemprego é diminuta “posso garantir com alguma segurança. È claro que o tivemos essa situação da Opel e isso criou graves problemas sociais, que em alguns dos casos ainda se mantêm”. Até porque, segundo o autarca, o nível salarial praticado pela empresa era muito superior face ao panorama do restante país, bem como a mão-de-obra que era muito especializada. O edil diz contudo que o município “tem vindo a recuperar. Ao contrário do resto do país. E tenho a segurança que com os novos projectos na área da logística, mas também noutras áreas que se perspectivam para o município, vamos ter um concelho de pleno emprego” (...)
CONHEÇA A POSIÇÃO DA CDU E DO PSD
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