Wednesday, August 09, 2006

Aeroporto irá criar mais de 28 mil empregos


O novo aeroporto da Ota deverá dar trabalho a mais de 28 mil pessoas, a estrutura será edificada num terreno com 1800, com ligações ao TGV e ficará, segundo os responsáveis, pronta em 2017


Os responsáveis pela construção do novo aeroporto de Lisboa em Ota, consideram que a estrutura poderá criar cerca de 28 mil postos de trabalho durante as várias fases de construção. O anúncio foi feito pelos responsáveis do NAER; na apresentação de uma exposição sobre o aeroporto em Azambuja na passada quinta-feira.
As contas do NAER (Novo Aeroporto) são fáceis de fazer, bastando para isso somar os empregos criados pela estrutura, mas também pelas fases que vai levar a construção do empreendimento, que vão desde os estudos técnicos, à expropriação, e à construção. Neste caso Castro Silva, director técnico do NAER admite “eventualmente poderemos recorrer à importação de mão-de-obra” deixando claro que a estrutura irá no futuro absorver os locais, mas também empresas, que poderão trabalhar directamente com o novo aeroporto.
Joaquim Ramos presidente da Câmara Municipal de Azambuja diz que vê com bons olhos o aumento das oportunidades de emprego, contudo frisa que "esse efeito só se notará daqui a alguns anos".
O novo aeroporto que se vai situar numa área de 1800 hectares, assegura também, segundo Castro Silva, num raio de cerca de 30 quilómetros algum emprego.
Segundo o responsável, poderão existir outras empresas que terão como cliente principal aquela estrutura, e das mais variadas áreas.
Desde o catering à informática, passando pela hotelaria e turismo.
O novo aeroporto que ficará situado na freguesia da Ota, concelho de Alenquer estará equipado com as mais altas tecnologias, e será projectado com o objectivo de acolher aviões de grande porte, onde se podem incluir o Airbus 380 e o Boeing 747- 400.
A estrutura, terá, segundo Castro Silva, capacidade para o estacionamento de 100 aviões diários, e será composta por duas pistas com cerca de quatro quilómetros cada.
Para alem disso o aeroporto, que deverá estar concluída em 2017, irá ter todas as comodidades para os passageiros, o que não acontece actualmente no aeroporto da portela.
Os acessos são também uma preocupação dos responsáveis. É por isso que o aeroporto deverá ter uma estação ferroviária multi-modal com ligações privilegiadas à auto-estrada do norte, que fará posteriormente as ligações à nova travessia do Tejo, que está a ser construída entre o Carregado e Benavente.
Por outro lado a estação ferroviária do novo terminal, terá também uma outra estação “de transferência” com ligação à futura linha do TGV que passará, não muito longe dali.
Para além dos acessos privilegiados, está projectada a construção de vários parques de estacionamento no local. Os responsáveis prevêem estacionamento para cerca de vinte mil veículos, desde os particulares, aos veículos de renting. Contudo há ainda a intenção de construir vários parques para “estacionamento de curta duração” destinados por exemplo a quem se dirija apenas ás estruturas para efectuar um determinado serviço, como por exemplo marcar uma viagem, ir buscar um familiar, ou simplesmente visitar a área comercial.
Mas este é um projecto que também tem influência noutros sectores, como por exemplo no imobiliário. É para evitar algum tipo de especulação imobiliária, que Castro Silva alertou as autarquias para o cuidado a ter com os planos de pormenor das zonas circundantes à nova estrutura.
O responsável alerta para o facto da revisão dos PDMs (Planos Directores Municipais) que estão em curso, terem em atenção algumas situações, como por exemplo a definição da tipologia dos terrenos, se serão para construção urbana ou industrial.










População diz que tem falta de informação

Foi perante uma plateia de munícipes dos concelhos de Azambuja e de Alenquer que os responsáveis do NAER voltaram a responder a algumas dúvidas.
Desde logo uma das maiores preocupações dos populares, está relacionada com as medidas preventivas.
Estas medidas foram agora prolongadas por mais três anos pelo governo, e significa que está impedida qualquer construção, dentro dos terrenos abrangidos.
Os responsáveis justificam estas medidas com o facto de ainda estarem a ser defendidas algumas situações relativas à construção e por isso revelam-se fundamentais para a segurança do projecto.
Outra das dúvidas dos populares presentes nesta cerimónia, está relacionada com a “perca de qualidade de vida” das populações das zonas limítrofes. Um dos populares queixou-se que a nova estrutura está mais interessada na qualidade de vida dos passageiros, que dos habitantes dos concelhos que rodeiam o futuro aeroporto.
Castro Silva, refutou as críticas, mas admitiu que o panorama localidades próximas do terminal, não será igual após a entrada em funcionamento da estrutura.
Aliás, Cristina Sequeira, responsável pela área ambiental do NAER, referiu que já foi feito um estudo de impacto ambiental, mas apenas com o objectivo indicar qual a melhor localização do aeroporto, se Ota se Rio Frio, na margem sul do Tejo.
Cristina Sequeira garantiu entretanto que será feito um novo estudo de impacto ambiental, e que serão tomadas, todas as medidas para minimizar, por exemplo, o ruído produzido pelos aviões.
Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja, diz que o novo aeroporto é bem-vindo, contudo o autarca salienta que a estrutura também lhe trás algumas preocupações: o edil sustenta que é preciso saber “em que condições vem o aeroporto, que potencialidades é que isso nos traz em termos de desenvolvimento económico e social “ todavia refere que a sociedade deve “olhar este assunto num panorama regional e não local” e por deve ser encontrada “a forma para preservar aquilo que é a identidade do concelho e da região”disse.

Azambuja - Orgulho das Bandeiras Verdes


O número de bandeiras verdes nas escolas do concelho de Azambuja e a adesão ás boas práticas ambientais são alguns dos exemplos que José Manuel Pratas vereador do ambiente da Câmara Municipal de Azambuja, destaca para referir que ao nível ambiental Azambuja está no bom caminho, e que os mais novos já dão exemplos aos mais velhos.

José Manuel pratas vereador com o pelouro do ambiente da Câmara Municipal de Azambuja, faz um balanço positivo no que toca à educação ambiental no município.
Numa altura em que as escolas se encontram a preparar o próximo ano lectivo, o vereador disse ao Vida Ribatejana que o anterior ano foi bastante positivo junto das escolas e dos alunos, mas salienta que “a educação ambiental tem sido um duro cavalo de batalha da Câmara”.
Pratas refere ainda que “num concelho pequeno como Azambuja, temos alguma vaidade em dizer que somos o terceiro concelho a nível nacional, em numero de bandeiras verdes nas escolas” uma situação só possível, nas palavras do vereador porque “houve um grande empenho dos alunos dos professores e técnicos da autarquia”.
O autarca refere que todos os técnicos da autarquia tiveram uma especial atenção junto dos jovens. Pratas salienta entretanto que uma das provas que este empenho está valorizado é que “junto ás escolas onde existem eco-pontos, é onde existe maior recolha de resíduos sólidos” o que quer dizer, segundo o vereador “que os alunos estão a ensinar os pais a ter um melhor ambiente” referindo que “existem mesmo alguns alunos que levam os separativos de casa para a escola” para colocar nos eco-pontos.
Um reflexo que é considerado como “um bom sinal” pelo vereador que destaca a participação das comunidades escolares em todo o processo.
Já no que toca à população mais velha, o vereador destaca que a adesão à separação tem subido, sendo que “o concelho de Azambuja na área da Resioste, é dos concelhos que tem maior recolha” por indivíduo.
Outras das iniciativas com sucesso, tem sido o concurso das frases. Trata-se de um concurso promovido junto dos alunos das escolas do município, com frases alusivas ao meio ambiente e que depois de seleccionadas por um júri, passam a constar nos recibos da água.
O vereador lamenta apenas que só possa constar apenas uma frase no recibo da água, até porque “recebemos centenas de frases dos alunos”.
Embora o comportamento ambiental dos pais dos alunos seja importante, José Manuel Pratas diz não temer que os alunos desistam das boas práticas ambientais. Mesmo que em casa os pais não sejam bons exemplos.
O vereador diz estar confiante que as crianças “irão ter a mesma prática, até serem adultos” acrescentando “estou esperançado que as próximas gerações tenham melhores condições que a actual tem”.

Monday, August 07, 2006

Câmara de Azambuja privatiza distribuição de água


A privatização da distribuição da água e redes de saneamento em Azambuja não está a ser pacífica. Em causa está a concessão por trinta anos das redes de águas do concelho, sendo para tal, aberto um concurso público internacional, algo que é contestado pela oposição e pelo sindicato da administração local
O STAL (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local) diz que está apreensivo quanto a esta decisão, pois entende que a entrega a uma empresa privada das redes até aqui geridas pela autarquia, pode inclusivamente levar a despedimentos.
João Vieira, representante do STAL, considera que a autarquia não agiu bem em todo o processo, e lembrou que os sindicatos devem ter conhecimento deste tipo de decisões “mas o STAL não foi visto nem achado”.
Por isso João Vieira pediu com “urgência o cadernos de encargos relativo a este negócio” exigindo que “as negociações sejam suspensas até que o STAL se pronuncie sobre esta situação”.
Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja, refutou as criticas, e afirmou que “os sindicatos serão ouvidos neste processo” frisando que “o caderno de encargos deve ser apreciado numa primeira instância em sessão de câmara” só depois pelos sindicatos, destacando que processo ainda terá de passar pela Assembleia Municipal marcada para Setembro, negando que os trabalhadores do sector de águas, tenham os empregos em risco.
Neste aspecto o edil reforça que o caderno de encargos salvaguarda os postos de trabalho “através de três alternativas à sua escolha”.
Caberá aos empregados optar por não trabalhar com o concessionário “podendo ser por exemplo reclassificados”. Por outro lado “podem pedir, por sua própria iniciativa a rescisão do contrato e ingressar nos quadros da empresa concessionária, ou manter-se como funcionários públicos, com todos os direitos inerentes, e optarem pela requisição da entidade concessionária” refere Ramos.
Contudo a explicação de Ramos não convenceu João Vieira. O sindicalista insistiu que o documento “que está em cima da mesa é despedimento de trabalhadores das autarquias locais” disse.
O presidente da Câmara lembrou que a edilidade já teve, anteriormente, contactos com os sindicatos a propósito de outras matérias, mas avisa que “ouvir os sindicatos, não fazer o que os sindicatos querem”.
Também os vereadores da oposição criticaram esta decisão do executivo. António José Matos do PSD, levantou dúvidas quanto à eficácia desta medida e lembrou o executivo do que está a passar com a empresa “Aguas do Oeste”, a quem a Câmara ainda está a pagar facturas atrasadas.
O vereador questionou ainda a concessão por trinta anos, sublinhando que “este calendário compromete os próximos executivos e o futuro do município”.
Sónia Pratas vereadora da CDU, enumerou por seu lado exemplos de câmaras que aderiram ao mesmo sistema, e que hoje têm a água muito mais cara.
Contudo a proposta acabou por passar com os votos favoráveis da maioria socialista e com os votos contra do PSD e da CDU.
O executivo justifica esta medida com a necessidade de aumentar a qualidade do serviço prestado em todo o concelho. Marília Henriques vereadora em substituição de Marco Leal, salientou por seu lado que existe uma distribuição deficiente no alto concelho “e que dadas as suas condições geográficas a câmara não tem capacidade para chegar a todo o lado”.
Joaquim Ramos salienta que a concessão obriga a alguns objectivos até 2011. A empresa que ganhar o concurso terá de fazer um determinado conjunto de investimentos, no que toca à distribuição de água e captação e drenagem de águas residuais.
O autarca assume que esta foi uma opção política, pese embora “o volume de investimentos que a autarquia já fez”. Joaquim Ramos refere entretanto que a Câmara, dadas as restrições financeiras, não tem capacidade “para fazer face a todos os investimentos necessários para termos as redes a funcionar em pleno” disse.

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