Tuesday, October 16, 2007

CDU :Câmara favorece sul do concelho


Os comunistas de Azambuja chamaram a imprensa para dar conta das suas preocupações e fazer um balanço da governação de Joaquim Ramos à frente da Câmara Municipal de Azambuja. António Nobre diz não entender o anúncio de Ramos, quando este diz que pretende processar o Estado caso o aeroporto vá para Alcochete

A CDU de Azambuja reuniu os jornalistas para falar sobre a actividade da coligação nos órgãos autárquicos do concelho. Contudo a conferência de imprensa serviu também para demonstrar a “estupefacção” dos autarcas comunistas sobre o anúncio de Joaquim Ramos, em que este pondera processar o Estado no caso do futuro aeroporto internacional de Lisboa não vir para a OTA.
António Nobre vereador comunista disse não entender a posição de Joaquim Ramos face a esta matéria, aliás semelhante ás posições já vindas a público pelos autarcas de Alenquer:
As declarações de Joaquim Ramos já não são novas. Em Junho o Vida Ribatejana publicou as intenções do autarca, contudo o vereador assumiu que não se apercebeu das declarações de Ramos na altura.
António Nobre argumenta que nesta matéria “não sabemos quem são os lesados de uma hipotética medida do governo de não construir o aeroporto naquele local” defendendo que se identificasse os lesados por esta medida do governo.
Para o vereador e “a bem da transparência da actividade municipal” o executivo devia “esclarecer que tipo de prejuízos ou danos o senhor presidente da Câmara pretende reclamar do estado em caso de ser tomada uma decisão de não construção do aeroporto na Ota” disse.
Nobre considera que a ideia de Joaquim Ramos “não tem o mínimo fundamento legal” e explica que “aqui existe um grande poder discricionário do governo de tomar uma decisão e que é sempre politica de localização de uma determinada infra-estrutura” e por isso salienta que na sua opinião “na me parece que haja fundamento para essa decisão do município e para que este se sinta legitimado para exigir do estado determinada contrapartida” por esta decisão do Estado.
Por outro lado António Nobre diz entretanto que “podem haver outro tipo de compromissos que nós não conhecemos” e defende que no caso de existirem outras situações de compromisso entre o Estado e a Câmara Municipal de Azambuja “devem vir à luz do dia para sabermos o que se passa nesta área, que nem sequer a vereação sabe”.

Câmara favorece sul do concelho

A acusação ao executivo de Joaquim Ramos em que este favorece o sul do município em detrimento das freguesias a norte já não é nova.
Há muito que os autarcas, sobretudo os eleitos pela CDU, se queixam de “descriminação” e que a Câmara guarda para o sul a maioria dos investimentos.
Justino Oliveira, presidente da Junta de Aveiras de Cima, que tem sido deste sempre um critico da gestão de Joaquim Ramos, voltou a apontar o dedo aos investimentos levados a cabo pela maioria socialista.
Entre as revindicações Justino lembra a rede de esgoto e obras “mal feitas” na sua freguesia como é o caso da Rua Almeida Grandella.
Justino lembra que esta é a segunda maior freguesia do município de Azambuja e que está num local estratégico para o desenvolvimento.
Na calha estão projectos como a Nova Aveiras, uma urbanização que irá duplicar o número de habitantes, que a juntar ao novo aeroporto da Ota, trará um crescimento ainda maior.
Os investimentos nas áreas do saneamento são de resto uma preocupação de Justino Oliveira
Segundo o edil, a “Câmara Municipal de Azambuja tenta fazer passar a mensagem que Aveiras tem o problema dos esgotos resolvidos”, o que não se verifica na realidade.
O autarca lembra que parte dos moradores da Rua Almeida Grandella “estão a descarregar os esgotos directamente para o rio debaixo da ponte a seguir à igreja” e explica que aquando das obras “quando se preparavam para fazer a ligação dos esgotos das aguas sujas não tinham seguimento e então ligaram, para desenrascar, ás águas pluviais”.
Mas o autarca vai mais longe. Na radiografia que faz do estado da rede de saneamento da freguesia de Aveiras de Cima, vinca que a localidade de Vale Coelho que tem menos de 400 habitantes “metade tem colector há quatro anos e que está subaproveitado e nem sequer há projecto para contemplar aquilo”
Em vale do Brejo, “foi prometido em época eleitoral que no primeiro semestre daquele ano ia ser resolvido. Neste momento está tudo enterrado e não há ligações nenhumas porque falta um pequeno troco que é feito pelas Aguas do Oeste”.
Justino Oliveira lembra que a freguesia só tem a funcionar a 100 por cento, os esgotos de Casais das Comeiras “mas foi preciso haver um boicote eleitoral há anos e que eles foram todos a correr”. Como conclusão Justino Oliveira argumenta que perante o retrato que faz da sua freguesia existe um “ensinamento para o futuro. Há que fazer boicotes, manifestações e distúrbios para que as autoridades e a Câmara façam aquilo que lhes compete”..

Luis de Sousa desagradado com comentários sobre bombeiros


Luis de Sousa pondera nas próximas sessões da Câmara Municipal de Azambuja, intervir enquanto presidente dos bombeiros de Alcoentre. O também vice-presidente da autarquia, tem ficado incomodado com algumas discussões acerca dos bombeiros de Alcoentre e que tem deixado a associação sem resposta. A maioria das críticas tem partido do vereador da CDU Antonio Nobre que tem interrogado o município sobre a “alegada” falta de apoio à associação. O caso mais recente prendeu-se com um veiculo de combate a incêndios, que segundo Nobre, estaria quase inoperacional, podendo colocar em causa a actuação dos bombeiros neste Verão.
Luis de Sousa, confirmou ao Vida Ribatejana que se tem contido para responder ao vereador, uma vez que está em posição de conflito de interesses, alegando que mais tarde ou mais cedo terá de pedir para se ausentar da sala para falar em nome dos bombeiros.
O presidente da associação, confirma no entanto que a viatura em questão, está com um problema no motor “mas aguentou esta época de fogos”.
Segundo Luis de Sousa, os bombeiros poderão “abater” este carro de combate a incêndio e adquirir um novo para o substituir. Contudo essa é apenas uma hipótese, uma vez que em reunião de direcção ficou também decidido que deve ser feita uma avaliação da viatura, para ponderar se sairia mais barato comprar apenas o motor.
Luis de Sousa confirma entretanto que a associação tem algumas lacunas, no que troca ás viaturas, e por isso pondera reformular o parque automóvel, mas com algumas cautelas, uma vez que a associação não está a “nadar em dinheiro” mas também não está com dificuldades por a aí além e por isso já começou a fazer alguns investimentos.
No início do ano os bombeiros de Alcoentre deram por terminada a divida do pagamento mensal das obras do quartel. Os valores que rondavam os setecentos euros, foram então aplicados na aquisição de duas novas ambulâncias de transporte de doentes.
Uma com rampa eléctrica, a outra com uma rampa manual.
O responsável salienta que houve um curto espaço de tempo entre a compra das duas viaturas. Para a primeira, os bombeiros pediram um subsídio à Câmara, mas para a segunda Luis de Sousa diz que não o vai fazer “porque a Câmara não é a Santa Casa”
Sousa justifica estas aquisições com o facto de existirem dezenas viagens diárias para o transporte para o centro de saúde, ou mesmo para os diferentes hospitais de referência.
É também aqui que luís de Sousa contesta a informação dada em sessão de câmara pelo vereador José Manuel Pratas, que tem desde o ano passado a tutela da protecção civil.
Numa informação prestada à vereação, Pratas terá dito que o concelho de Azambuja tem “quase” mais ambulâncias que o município vizinho de Aveiras de Cima.
A informação está de todo incorrecta, e Luis de Sousa lembra que esses números têm sido “frequentemente” extrapolados politicamente nas reuniões do executivo. O responsável dos voluntários de Alcoentre salienta que o município de Vila Franca de Xira tem outros acessos aos hospitais, que ficam na própria sede de concelho, enquanto que Azambuja, dista em alguns casos cem a duzentos quilómetros dos hospitais de Vila Franca de Xira ou de Lisboa, acrescentando que o município de Azambuja tem uma dimensão muito grande e no alto concelho as distancias agravam-se, chegando algumas localidades a ficar a escassos minutos do hospital de Santarém.
Os bombeiros de Alcoentre têm actualmente três ambulâncias. Uma do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), a outra é da associação mas é reserva da primeira. Apenas o terceiro veículo, já com mais de dez anos, é propriedade da associação. Uma situação que condiciona a acção dos bombeiros, uma vez que a viatura do INEM só sai, ás ordens do CODU (Centro Orientação de Doentes Urgentes).
Ao Vida Ribatejana Luis de Sousa confessou que a posição que tem neste momento acaba por ser ingrata. O vice-presidente da Câmara e presidente dos bombeiros de Alcoentre diz que tudo se torna mais difícil na Câmara “e na reunião em que isso foi falado e comigo a dirigir os trabalhos, isto daqui para baixo não engole” disse Luis de Sousa apontando para a garganta. Ainda assim e reconhecendo que é difícil manter a calma, argumenta “tenho de saber onde estou. Há aqui um bocadinho em que tenho de mastigar, e não posso dizer as coisas, mas só nessas alturas” admitindo que as pessoas têm razão quando dizem que Luis de Sousa não devia acumular as funções “podia por exemplo colocar-me noutra posição e reivindicar alguma coisa para os bombeiros”. Contudo esta é uma missão que Luis de Sousa tem tentado levar com calma. Em Março irão haver eleições, Sousa espera não se recandidatar à direcção.
Independente de deixar, ou não a direcção, Luis de Sousa garante que não deixará de ser bombeiro. Há mais de 25 anos que Sousa é motorista auxiliar e recentemente foi promovido a bombeiro de terceira.

Habitantes contra a falta de médicos


Cerca de 150 habitantes de Santana da Carnota estiveram presentes numa vigília à porta do ministério da saúde na passada sexta-feira exigindo mais uma vez a colocação de um médico de família. A localidade tem cerca 1800 habitantes, sendo que quatrocentos têm mais de 65 anos e são os que mais precisam de cuidados médicos.



Cerca de uma centena de habitantes da freguesia de Santana da Carnota no concelho de Alenquer, participaram na passada sexta-feira numa vigília à porta do ministério da saúde em Lisboa.
A acção de protesto organizada pela coordenadora dos utentes do serviço nacional de saúde daquele concelho, teve como objectivo alertar os responsáveis políticos para a falta de médicos no municio.
Em causa está a falta de médico de família naquela extensão, alegadamente prometido pela ARS (Administração Regional de Saúde), mas que até à data ainda não foi cumprido.
Os habitantes de Santana da Carnota, a maioria idosos, reivindicam um médico permanente, uma vez que actualmente dependem da boa vontade de uma clínica, que acede àquela extensão duas horas por semana, o que na opinião dos responsáveis e da população é insuficiente.
José Manuel Catarino, vereador com o pelouro da saúde na Câmara de Alenquer diz lamentar a situação. Desde Maio de 2006 que os diversos responsáveis têm prometido um médico substituto, àquele que se reformou, mas até à data, diz o vereador, isso não aconteceu “em Janeiro prometeram um médico, não o puseram. Em Fevereiro também não, depois vieram a dizer que em Junho ou em Julho é que era, e já estamos em Outubro e não há médico em Santana da Carnota”, acrescentando que “o ministério da saúde tem vindo, lamentavelmente a mentir, a dizer que faz e depois não faz”
A freguesia de Santana da Carnota é rural, ter cerca de 1800 habitantes, sendo que quatrocentos habitantes são quem mais precisa, dado que são os mais idosos com idades superiores a sessenta e cinco anos de idade, segundo os dados do vereador José Manuel Catarino.
Nesse sentido, o vereador garante que a coordenadora não irá parar as suas acções reivindicativas. Ainda de acordo com o responsável pelo pelouro da saúde, desta vez, não passou de uma vigília em frente ao ministério da saúde, mas as próximas iniciativas poderão ser mais acutilantes.
O vereador salienta que a situação na freguesia não é fácil. Ainda esta semana, e de acordo com José Manuel Catarino “na quinta-feira a médica era para ir dar consulta, os utentes foram para lá de madrugada cerca de quarenta utentes, e a médica nem veio” vincando que esta situação não lhe parece nem “justa nem humana e isto não se faz ás pessoas e devem ser tratadas com dignidade e o ministério da saúde não trata Alenquer com dignidade”.
Quanto ao facto das autoridades nacionais de saúde apontarem o centro de saúde de Alenquer como solução, o vereador discorda argumentando que “o concelho de Alenquer já tem cerca de onze mil utentes sem médico de família” tendo ainda em conta que o centro de saúde de Alenquer “está a rebentar pelas costuras”.
Catarino vai ainda mais longe. O vereador salienta que existe falta de meios humanos nas estruturas de saúde no município “e o ministério despediu do centro de saúde de Alenquer, seis trabalhadores” o que vem a dificultar ainda mais o atendimento aos utentes “porque o médico faz uma consulta em quinze minutos e depois a pessoas está à espera mais de uma hora para colocar a vinheta, porque os administrativos não são suficiente para dar despacho à situação”.
Por último, o vereador lamentou ainda o chumbo do executivo socialista e dos vereadores do PSD, ao pedido de um autocarro da Câmara para a deslocação para vigília. Catarino diz estranhar essa atitude “no sentido que os autocarros que não são da Câmara, são do povo vêm dos nossos impostos. E que numa questão tão justa, correcta e humana, como era a exigência de um médico para Santana da Carnota, o PSD e PSD tenham proibido a utilização dos carros”.
Ainda assim o problema foi resolvido com o aluguer de um autocarro, mas que se mostrou insuficiente. Para transportar os participantes na vigília, os populares tiveram de recorrer ainda a carros particulares, segundo o vereador da saúde.

Médico uma vez por semana, e mesmo assim

Utentes da extensão de saúde de Santana da Carnota, Alenquer, vão estar hoje em vigília frente ao Ministério da Saúde para reivindicar a atribuição de um médico, mais de um ano após a aposentação do antigo clínico
Em declarações à Lusa, a porta-voz da comissão de utentes, Odete Santana, disse que, após o médico se reformar em Maio de 2006, «tem havido promessas de que iria para lá outro médico, mas até agora nada».
Segundo descreveu a porta-voz, os cerca de 1750 utentes - que estão sem médico de família - são obrigados a ir de madrugada para a porta da extensão de saúde para conseguir uma consulta, assegurada por uma médica oriunda da extensão de saúde de Abrigada, que ali trabalha quatro horas por semana.
«Quando precisamos de uma consulta temos de ir para lá à uma da manhã», disse a porta-voz, explicando que os utentes, na sua maioria idosos, costumam «meter colchões no chão» para aí passarem a noite à espera de uma consulta pela manhã.
Por outro lado, as «consultas programadas demoram três meses». A alternativa passa por ir para o Centro de Saúde de Alenquer, a dez quilómetros de distância, mas mesmo assim muitos utentes acabam por regressar sem consulta, devido à falta de médicos.
Além da falta de condições na unidade de saúde situada na sede do concelho, os utentes de Santana da Carnota «são pessoas carenciadas e sem posses para ir a médicos particulares» e dispõem apenas de um autocarro de manhã e outro ao final do dia para se dirigirem a Alenquer.
A vigília vai decorrer a partir das 21h00

Museu Municipal Sebastião Mateus Arenque faz 3 anos hoje


A completar três anos de existência, o museu municipal Sebastião Mateus Arenque prepara-se para uma nova vida, o vereador da cultura da Câmara Municipal de Azambuja salienta que estão a ser preparadas novos projectos para o espaço, sendo que os apetrechos multimédia terão um lugar quase certo, junto das velhinhas pecas o que compõem


O Museu Municipal de Azambuja, Sebastião Mateus Arenque fez ontem (terça-feira) três anos de existência. Integrado no complexo do Valverde, o espaço que tem como exposição permanente uma mostra dos quotidianos de Azambuja, já recebeu mais de nove mil visitantes, um número que deixa o vereador da cultura Marco Leal, orgulhoso da obra feita.
Contudo o Museu Municipal está longe de agradar aos responsáveis que defendem maior dinamismo no seu dia-a-dia.
Em entrevista ao Vida Ribatejana, Marco Leal afirma que o espaço ainda pode vir a ser melhorado até porque diz “está na hora de olharmos para o museu municipal e dar-mos uma volta” referindo que a estratégia actual resultou nos três primeiros anos, agora completados mas por isso corre-se o risco “das pessoas deixarem de visitar um sitio que mantém a mesma lógica. E as pessoas deixam de se deslocar ao museu. Só se forem pessoas de fora. E nos queremos que as pessoas participem no dia-a-dia”
A nova estratégia do museu já está a ser trabalhada com a equipa do museu municipal, lembrando que no futuro o espaço irá continuar a preservar, salvaguardar a identidade as memórias do concelho de Azambuja.
Leal lembra que não foi fácil a implantação do museu. O espólio foi difícil de arranjar e até mesmo as negociações com o museu do Carmo, onde estão a maior parte das peças retiradas do Castro de Vila Nova de São Pedro, não foram fáceis.
O futuro do museu tem agora caminho aberto para as tecnologias. Segundo o vereador da cultura, um dos primeiros passos já foi dado. Trata-se do site do Museu Municipal Sebastião Mateus Arenque na Internet, http://museu.cm-azambuja.pt, que tem registado um número de visitas significativo, e que em alguma medida poderá estar relacionado também com o crescente numero de visitantes do espaço.
O vereador quer que no futuro o espaço seja mais acessível aos visitantes. Por outras palavras “que qualquer pessoa, que não seja do concelho de Azambuja, compreenda que exposição é que está ali” embora salienta que actualmente essa vertente já é perceptível, “mas existem algumas melhorias a faz nesse campo”.
Marco Leal salienta entretanto que as novas tecnologias poderão servir de ancora para que as pessoas possam visitar o museu.
Em causa estão agora alguns estudos que poderão levar à exibição, por exemplo, de trabalhos multimédia no local.
O vereador assegura que os custos já estão pensados, e que inclusive não serão precisos grandes investimentos. Para o museu o responsável diz que estão a ser analisadas algumas formas de comunicação visual, como podem ser os casos de ecrãs tácteis explicativos, salientando que existem “inclusivamente empresas que já fazem isso”.
Marco Leal exemplifica com o secador de arroz, que foi parcialmente recuperado, onde poderá existir um “espectáculo multimédia que mostre o funcionamento daquilo e é para esse caminho que tem de ir o museu”.
Por outro lado, Leal vinca exemplos de outros museus, onde as pessoas já têm auscultadores disponíveis, que em tempo real e ao mesmo tempo que vai visitando o espaço, vai recebendo instruções passo-a-passo daquilo que está a ver, sendo que “não seja necessário que exista um grupo de pessoas que nos explique o que está ali. Leal fala na sua experiência pessoal salientando que uma das coisas que menos gosta “é ter alguém a falar-me ouvido sobre aquilo que estou a ver. Eu gosto de ir à descoberta das coisas” citando como exemplo as duas ultimas viagens que fez na Europa.
Marco leal defende a colocação de placares demonstrativos e explicativos das diversas peças expostas, sendo que o museu deve ser acessível aos visitantes “e confesso que há algumas zonas, isso ainda não acontece. Mas estamos a trabalhar afincadamente para isso”.
Ainda assim, o museu demonstra agora uma dinâmica crescente, segundo o vereador. Um dos exemplos prende-se com as Viagens do Zambujinho. Um projecto pioneiro da Câmara Municipal de Azambuja, e que vai levar os alunos aquele espaço para conhecerem melhor o município.
Marco Leal destaca esta, como uma iniciativa importante, vincando “os ateliers de cerâmica em que as crianças vão trabalhar sobre as peças que estão no museu” acrescentando que isso “para o vereador da cultura tem interesse, argumentando que o assinalar dos terceiro aniversário ainda não tem muito peso para aquele espaço.