Thursday, August 31, 2006

Atenção ao microfone

Não é hábito colocar aqui as minhas opiniões. Contudo um episódio passado com uma colega jornalista da CNN, faz com que a malta cá pense nos directos que faz para as rádios e televisão.
Conta o Jornal de Noticias, que uma colega foi á casa de banho durante um discurso do presidente norte-americano.
A ocasião era o primeiro ano passado sobre o furacão Katrina. Reza o mesmo jornal que a colega jornalista não terá desligado o microfone, e ouviu-se em fundo uma conversa sobre o marido e a cunhada.
Resta dizer que a poderosa CNN teve de pedir desculpa, e provavelmente ainda sancionou a jornalista.
Esta cena digna de um filme de comédia, que saiba ainda não se passou em Portugal, em televisão. Pois em Radio infelizmente o panorama é diferente. Ouve-se muitas vezes conversas com os micros ligados, o coisas parecidas.
Se a moda pega ainda temos as rádios a pedir desculpa ao primeiro-ministro, ou ao Cavaco Silva.
Segue o texto do JN

"A CNN pediu desculpa por uma gafe cometida pela jornalista Kyra Phillips durante a transmissão de um discurso de George W. Bush, para assinalar o primeiro aniversário sobre a tragédia do furacão Katrina. Sobre as palavras do presidente norte-americano, os espectadores poderam ouvir uma conversa entre a jornalista e uma interlocutora não identificada, onde a primeira tecia elogios ao marido e criticava a cunhada, que alcunhou de "super-controladora". A jornalista tinha-se dirigido à casa de banho durante o programa "Live From" e o microfone continuava ligado. A conversa que durou cerca de 90 segundos, só foi interrompida por outra apresentadora do programa"

Wednesday, August 30, 2006

Acidente com pesado cisterna faz um morto


A noite de segunda-feira ficou marcada por dois acidentes com transportes de mercadorias perigosas, um em Aveiras de Cima, do qual resultou um morto, e outro em Azambuja horas depois, do qual resultou um ferido grave

Um acidente com um pesado que transportava matérias perigosas no acesso de Aveiras de Cima à Auto-Estrada do Norte ceifou a vida do único ocupante do pesado.
Manuel Agostinho comandante dos Bombeiros de Alcoentre, disse ao Vida Ribatejana que não cabe aos bombeiros investigar as causas da morte, mas na sua opinião, uma possível indisposição do motorista, poderá estar na origem deste sinistro.
De acordo com o comandante, do local onde aconteceu o acidente, não há registo de situações semelhantes, lembrando inclusive as boas condições de segurança que este apresenta para quem quer entrar na auto-estrada, no sentido norte-sul.
O pesado que tinha saído há minutos da CLC Companhia Logística de Combustíveis) tinha como destino o aeroporto da portela em Lisboa, e transportava 36 mil litros de J A - 10, um combustível utilizado para os aviões.
A carga que transportava, foi derramada pelo chão, através de uma ruptura na cisterna, tendo os bombeiros que isolar a área e tentar estancar a fuga
Ao longo de algumas horas, foi derramada espuma em cima do combustível para evitar a sua inflamação, e como muito cuidado, foram criadas condições para desencarcerar o motorista, que se encontrava já sem vida, ainda no interior da cabina do pesado.
O acidente deixou o veículo numa posição complicada. Foram precisas algumas goras para retirar o sinistrado, e mais ainda para retirar o pesado.
Pedro Cardoso coordenador da protecção civil municipal, disse ao Vida Ribatejana que todos os procedimentos de segurança foram criados e nada foi descorado. Para alem da protecção individual dos bombeiros, houve ainda a preocupação de mater afastados alguns curiosos, que se abeiraram do local.
Ao redor do pesado, os soldados da paz colocaram alguns veículos, de onde estavam a postos linhas de água, para qualquer eventualidade, contudo não foi necessário.
Depois de retirar a vítima mortal, foi necessário esperar por uma grua, de pesados para colocar o veículo na sua posição normal. Depois foi feita a trasfega do restante combustível para um outro veículo,
.O trabalho minucioso, geralmente associado a este tipo de acidentes e a logística do qual depende, causaram alguma demora na sua resolução total, e ainda alguns condicionamentos de trânsito nos acessos à A1, bem como nas estradas envolventes.
O acidente que terá ocorrido por volta das 19.30, só ficou resolvido por volta das duas da manha.
Pouco depois dessa hora, os bombeiros de Azambuja eram de novo chamados para um outro acidente, na estrada nacional 3, perto da zona industrial.
O sinistro envolveu um ligeiro e um pesado, que também transportava 36 mil litros de J A 10 para Lisboa.
De acordo com o comandante dos bombeiros de Azambuja, Pedro Cardoso, o veiculo ligeiro ter-se-á despistado e embatido na cabina do pesado. O condutor do ligeiro foi o único ferido grave deste acidente, tendo sido transportado para o hospital Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira.
O operacional salienta que o embate foi forte, mas não houve necessidade de intervir junto da cisterna, uma vez que esta ficou ilesa, Todos os danos ficaram circunscritos à cabina do pesado e ao ligeiro.
Todavia não é habitual, que os veículos que transportam matérias perigosas, oriundas da CLC de Aveiras de Cima transitem pela estrada nacional 3. Segundo Pedro Cardoso, utilizava esse trajecto, dado que o acesso à auto-estrada de Aveiras estava condicionado por causa do acidente, sendo que a entrada mais próxima de Aveiras seria do Carregado.
Para o local, os voluntários de Azambuja deslocaram 11 homens e 3 viaturas.

A guerra das águas

Está longe de acabar a "guerra" entre o PSD e o Executivo socialista que governa a autarquia por causa da concessão a privados por trinta anos, da rede de águas em baixa.
Depois da conferência de imprensa do PSD há 15 dias, o PS, através do executivo da autarquia, promete clarificar, as razões que estão por trás deste assunto.
A autarquia remete todas as respostas para a próxima sexta feira, altura em que dará uma conferencia de imprensa sobre o assunto.
Isto já depois do PS ter emitido um comunicado, sobre o assunto onde acusava o PSD de mentir.
Comente esta situação... diga qual a sua opinião sobre o assunto.
Está de acordo com um referendo popular?

Fogo queima oito hectares


Os bombeiros de Azambuja consideram que até ao momento não têm existido fogos de grandes proporções no município, o que atribuem ás limpezas, feitas pelos proprietários, a um plano elaborado pela autarquia, de limpeza e abertura de caminhos.

Os bombeiros de Azambuja combateram na passada quarta-feira um incêndio florestal, que terá sido, segundo apuramos, o maior registado até agora no concelho de Azambuja. O sinistro terá começado junto a umas casas perto da quinta da mata, mas depressa se alastrou, devido ao vento, ás matas circundantes tendo queimado cerca de oito hectares.
Os voluntários de Azambuja tiveram a ajuda dos vizinhos de Alenquer e Alcoentre, bem como uma coluna que estava estacionada no Cadaval, de prevenção aos incêndios na área norte do distrito de Lisboa.
Ao todo combateram este incêndio 58 bombeiros, auxiliados por 19 viaturas e um helicóptero. Quanto ás causas deste incêndio, Pedro Cardoso comandante dos voluntários de Azambuja, não quis confirmar a teoria dos populares.
Ouvidos pelo Vida Ribatejana alguns moradores sublinha que na origem do fogo estiveram algumas descargas de um cabo de energia da EDP, que supostamente terão libertado algumas faíscas, junto a umas casas (ver caixa)
Contudo e mesmo com este incêndio, Pedro Cardoso considera que Azambuja ficou para já fora da rota dos grandes fogos.
Para tal e segundo o operacional, o trabalho feito ao longo de todo o ano, pelo gabinete de protecção civil municipal, foi decisivo para que o flagelo dos grandes fogos não assolasse o município.
O plano de combate aos incêndios elaborado pelos técnicos da Câmara tem dado os seus frutos. O documento colocado ao serviço no ano passado, dá conta das necessidades básicas para combater um fogo, e alerta entre outras coisas, para pontos de água para reabastecimento, ou noutros casos para a abertura de caminhos, que durante o ano foram sendo abertos, todavia o operacional sustenta que ainda não foi preciso colocar em prática o plano de emergência
Embora o balanço seja positivo, existiram situações que o comandante dos bombeiros de Azambuja considera fora do normal.
É o caso de um fogo que deflagrou na zona da Quinta da Marquesa, que segundo o operacional não deixa muita margem para duvidar da existência de mão criminosa.
De acordo com o operacional o fogo em questão “Deflagrou dois sábados seguidos e à mesma hora” e em locais distintos, bem distantes entre si.
Pedro Cardoso refere que estes fogos dão a ideia que “seriam para que os nossos meios fossem divididos, por isso suspeitamos, não podemos afirmar com rigor, mas suspeitamos que terá a ver com mão criminosa”, lembrando que os incêndios eclodiram em sítios afastados e distintos, numa tarde de vento para que o desenvolvimento do fogo fosse mais rápido” disse.
Há ainda no concelho algumas zonas bastante sensíveis aos fogos. É o caso, por exemplo, da Mata Nacional das Virtudes, cujo responsável é o estado, mas que não tem sido um bom exemplo no que toca à limpeza. Alias esta mata tem sido alvo da preocupação dos bombeiros e autarquia, que por mais de uma vez alertaram as entidades competentes para a necessidade da sua limpeza.
Desta vez, diz Pedro Cardoso, a Mata está melhor cuidada, sublinhando que “a Mata Nacional das Virtudes Melhorou bastante nestes últimos meses” e salientou que o “Foco de incêndio que ocorreu na quinta da marquesa ainda entrou em terrenos da mata “despertou os responsáveis para continuarem a fazer a limpeza, e os aceiros”.

Bombeiros de Azambuja distribuem machados

A empresa AUCHAN com sede em Azambuja, ofereceu recentemente cerca de 1500 machados aos bombeiros de Azambuja.
Pedro Cardoso, comandante dos bombeiros agradeceu a oferta, até porque faz sempre falta para o combate ao fogo, mas decidiu distribuir a oferta pelos corpos de bombeiros do distrito de Lisboa, e aos grupos de escuteiros de Aveiras de Cima.
Segundo o operacional, este equipamento “é leve e acompanha as mochilas que os bombeiros agora usam, e que levam para os fogos florestais”, sublinhando que a utilidade destes machados, pode ser importante num fogo florestal.

Fogo mobiliza 58 operacionais

Ainda está por apurar, qual a causa do incêndio que consumiu cerca de oito hectares de mato na passada quarta-feira em Azambuja.
O alarme foi dado para os bombeiros perto das três da tarde, tendo os soldados da paz se deslocado de imediato para a quinta da mata. Contudo o forte vento que se fazia sentir, obrigou ao pedido de reforços.
De imediato avançaram para o terreno os bombeiros de Alenquer e Alcoentre, e pouco tempo depois, também uma coluna de bombeiros, que estava destacada no Cadaval, se juntou aos colegas.
Com o auxílio de um helicóptero, os bombeiros conseguiram circunscrever o incêndio em menos de três horas, todavia isso não impediu que existisse algum pânico junto de alguns populares que viram as chamas a rondas as suas habitações.
No terreno estiveram 58 homens, apoiados por 19 viaturas e um helicóptero, que foi crucial para o combate a este incêndio, que ainda não tem causas apuradas.
Um popular referiu ao Vida Ribatejana que terá visto como tudo começou “ali em baixo junto à casa da minha tia, os fios da electricidade começaram a estalar, e logo depois começou o incêndio que veio porá ai a cima até à estrada”. Esta é aliás uma versão que no local não foi confirmada por Pedro Cardoso comandante dos bombeiros. O operacional foi mais cauteloso nas palavras e embora tenha registado a versão dos populares preferiu não avançar referindo que “isso tem a ver com as pessoas responsáveis pela investigação, e com certeza que vão fazer o trabalho deles”, o caso está agora entregue à policia judiciaria.
Este foi aliás um dos maiores incêndios do ano, todavia ainda longe dos fogos de 2003 e 2004, que queimaram centenas de hectares em Aveiras de Baixo, Espinheira e Quebradas.
Ainda assim foi o suficiente para que alguns populares receassem que as suas casas fossem engolidas pelas chamas, já que tanto na Quinta da Mata, como nas imediações dos Casais dos Quatro Olhos, fogo passou a escassos metros das casas, que estiveram sempre defendidas pelos bombeiros. Contudo os voluntários não conseguiram evitar que um anexo ardesse por completo. Por sorte a casa estava desabitada.