Saturday, June 30, 2007

TERRENOS DA OPEL VENDIDOS Á TURIPROJECTO


A empresa TURIPROJECTO assinou ontem (sexta-feira) o contrato de compra e venda dos terrenos da Opel- Azambuja.
Conforme avançou o EXTRA – DIGITAL o negócio passa pela implantação de um complexo empresarial, vocacionado para o mundo dos negócios, mas também para a vertente social.
Conforme avança o jornal Publico de hoje “O grupo Turiprojecto, sediado em Alverca, foi o vencedor do concurso lançado pela General Motors Portugal (GMP) para a venda do espaço da antiga fábrica da Opel de Azambuja”.
Mais avança que “pretende investir 80 milhões de euros numa área empresarial multifacetada que poderá criar cerca de 1380 postos de trabalho”.
José António Carmo, patrão da Turiprojecto, disse ao PÚBLICO que está convicto de que a avaliação e a escolha da GMP tiveram muito em conta a qualidade do projecto que apresentou e não só o volume financeiro, admitindo até que existissem propostas mais elevadas. "A nossa proposta era a melhor em termos da diversidade, da qualidade do projecto e do impacte na região ao nível da criação de emprego", vincou.

Criação de emprego


A filial portuguesa da GM garante que os principais factores que presidiram à sua decisão de vender o espaço à Turiprojecto foram "a criação de emprego e o potencial de desenvolvimento para a região de Azambuja".José António Carmo diz que vai tentar recuperar o que for possível das antigas instalações da Opel, mas que "boa parte" da fábrica terá que ser demolida "porque está em mau estado ou não se consegue adaptar". O empresário, que já foi autarca na Câmara de Vila Franca de Xira e na Junta de Alverca, afirma que este projecto não está dependente da construção do aeroporto na Ota, porque deverá estar desenvolvido num horizonte de quatro anos e o aeroporto, se se confirmar naquela área, ainda demorará perto de dez anos. No seu entender, para além da dinâmica já existente em Azambuja, serão importantes novas acessibilidades como a ponte sobre o Tejo que a Brisa vai inaugurar no dia 8 e que fica a menos de 10 quilómetros da antiga Opel


Wednesday, June 27, 2007

Terrenos da Opel dão lugar a Complexo Empresarial


A antiga fábrica da Opel deverá dar lugar em breve a um complexo empresarial. A garantia foi dada por Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja à Rádio Ribatejo, que sublinhou o facto de ter na agenda algumas reuniões com a empresa interessada.
O edil considera que o espaço poderá ter no futuro um papel muito importante na economia do município, já que com o encerramento da Opel em Dezembro, mais de 400 pessoas ficaram no desemprego.
Joaquim Ramos assegura que “o espaço já foi adquirido por um grupo português, que tem um projecto interessante para o aproveitamento daquelas instalações”.
O terreno que em tempos foi consagrado à Ford e à Opel – Portugal, poderá integrar um complexo empresarial com várias valências. Ramos enumera entre outras, estão as valências de índole social e cultural, adiantando que nesta altura está expectante quanto ao assunto.
O espaço será loteado, para que outras empresas e de vários sectores, possam ali fixar-se. Segundo Joaquim Ramos, que ainda não conhece em profundidade o projecto, o espaço poderá englobar “áreas de logística, de escritório, áreas comerciais, socais e produtiva. Será um núcleo empresarial polivalente” preferindo não adiantar o nome da empresa que negociou com a Opel a aquisição dos terrenos.
Todavia há problemas que ainda não foram ultrapassados face à antiga fábrica da Opel. Dos cerca de 400 desempregados residentes no município de Azambuja, ainda há muitos que não encontraram qualquer ocupação.
Joaquim Ramos, diz que todos os esforços prometidos pela autarquia em conjunto com o centro de emprego, têm estado no terreno, mas os valores de remuneração dos antigos empregados da Opel, são mais elevados do que na generalidade das empresas da região. Ramos acrescenta ainda que “é difícil para as pessoas que têm ainda subsídio de desemprego, e que receberam indemnizações inerentes do processo colectivo de despedimento, aceitaram uma colocação que lhes baixe os rendimentos. A juntar a esta situação acresce ainda o facto “do mercado de emprego em Portugal estar relativamente estagnado” refere Joaquim Ramos.
Na passada segunda-feira, Joaquim Ramos reuniu também na CCDR (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional) com representantes da Opel e da empresa Duarte e Marques. Em causa a queixa que a empresa Duarte e Marques fez contra a Opel Portugal, pela drenagem incorrecta das águas dos parques de estacionamento, que confluem para os terrenos da empresa.
O diferendo que opunha as empresas só foi ultrapassado em tribunal e a autarquia deu agora à Opel 120 dias para regularizar a situação.

Alenquer prepara-se para projecto de "UM" Bilião de Euros


A Igreja Católica Ortodoxa de Portugal pretende construir uma espécie de mini-cidade, no valor de um bilião de euros, nas imediações da freguesia de Abrigada. A Câmara de Alenquer ainda não se pronunciou sobre a viabilidade do empreendimento, mas Álvaro Pedro admite que pode ser uma mais valia para o município.


A Câmara Municipal de Alenquer está a estudar a hipótese de autorizar a construção de uma mini-cidade na freguesia da Abrigada. O projecto pertence à Igreja Ortodoxa de Portugal, que recentemente enviou à autarquia uma carta de intenções, onde reflecte a hipótese da construção de um empreendimento na freguesia.
O projecto cuja aquisição dos terrenos depende da autorização da autarquia, está orçado num bilião de euros, e estende-se por 154 hectares
Álvaro Pedro presidente da Câmara de Alenquer, disse ao Vida Ribatejana que o projecto já deu entrada nos serviços e que os responsáveis da igreja apenas aguardam a informação dos serviços de urbanismo, no sentido de saberes se e onde se pode construir.
O autarca refere contudo, que os terrenos em causa “têm uma zona de reserva ecológica nacional (REN), mas não vai ser ocupada”.
Por outro lado o edil salienta o restante espaço é urbanizavel, tem alguns locais classificados para edificação de estruturas de apoio a equipamento. O espaço possui ainda outras áreas, mas para permitir a construção é necessário, segundo Álvaro Pedro, a elaboração de planos de pormenor.
O edil considera que este projecto, no caso de ser concretizado, é uma mais valia para o município, mas sobretudo para aquela zona.
Na reunião de Câmara do dia 12 de Junho, todos os vereadores questionaram se o projecto seria acertou ou não à comunidade. Tanto ao nível de empregos, como ao nível do usufruto dos equipamentos. Álvaro Pedro esclareceu que essas questões já foram em parte respondidas pela Igreja, e salienta que “tanto o pavilhão multiusos como os restantes equipamentos serão abertos ao público. Por isso é de vital interesse para o concelho”.
Para além do pavilhão multiusos, o empreendimento terá um hotel, zona de lazer e uma parte urbanizavél destinada à construção de casas, para compra e venda, contudo esta ultima parte ainda está dependente da resposta do plano de pormenor.
Na mesma reunião de Câmara, os vereadores questionaram se os possíveis postos de trabalho levados a cabo pelo projecto, seriam apenas para elementos ligados à igreja. Álvaro Pedro diz que não, e que a indicação que tem é que “os trabalhadores à semelhança dos utentes do espaços, são de qualquer religião, sem distinções”.
O projecto está ainda nas mãos dos serviços de urbanismo da autarquia, e a resposta poderá ser dada aos promotores dentro de algumas semanas.

Aeroporto em Alcochete, Estado em tribunal


Se o futuro aeroporto não for para Ota. Joaquim Ramos está disposto em liderar um projecto apoio jurídico á população prejudicada pelas medidas preventivas adoptadas pelo governo nas aldeias nas proximidades do aeroporto.


Se o futuro aeroporto de Lisboa for para Alcochete, Joaquim Ramos admite liderar um processo para que os proprietários, com terrenos na zona condicionada pelo projecto, pecam uma indemnização ao estado por eventuais prejuízos.
Em entrevista ao programa Conversa Franca da Radio Ribatejo, Ramos diz que não acreditar que a decisão será para Alcochete “mas se por acaso em conclusão do estudo do LNEC (Laboratório Nacional de Engenheira Civil) se vier a concluir que o aeroporto irá para Alcochete” admite tomar a iniciativa “de montar um sistema de apoio jurídico, no sentido de ir a tribunal e colocar uma acção contra o Estado”. Em causa estão as medidas preventivas que têm condicionado o crescimento de algumas aldeias. São os casos dos Casais das Inglesas, Casais das Comeiras. Aveiras de Cima, entre outras no concelho de Azambuja.
Joaquim Ramos salienta que em Alcochete será muito mais difícil implantar o aeroporto e lembra que é lá que está situado o maior aquífero da península ibérica, e que as questões ambientais têm um peso significativo nestas situações.
Por outro lado, o presidente da Câmara de Azambuja, recorda que as autarquias limítrofes do futuro aeroporto de Ota incrementaram uma estratégia de desenvolvimento tendo em conta o aeroporto. Nesse sentido, Ramos considera “que os presidentes dessas câmaras devem meditar sobre as consequências politicas do falhanço dessa estratégia
Sobre a decisão do governo em avançar com a análise ao estudo apresentado pelo presidente da CIP (Confederação da Industria Portuguesa) o edil diz ter “dificuldade em entender a decisão do governo. Percebo-a como uma decisão conjuntural numa resposta a um pedido do Presidente da Republica no sentido de haver um consenso” todavia argumenta que a decisão data do ano de 1999 “e que era um dado adquirido quando entrei para a Câmara: foi depois confirmada pelo governo do PSD na legislatura do governo de Durão Barroso”.
O edil relembra ainda que este projecto foi apresentado publicamente pelo governo actual e diz estranhar que “até aí nunca se ouviu ninguém a contrariar a localização do aeroporto. À boa maneira portuguesa e quando as coisas começam a tomar forma, começa a levantar-se contra um coro de vozes, inclusivamente aqueles que eram defensores da localização na Ota”.
Ramos diz não entender as intenções do governo de José Sócrates, mas rejeita a teoria de Marcelo Rebelo de Sousa, que disse ao Rádio Clube Português, que este impasse tem como objectivo criar uma manobra de diversão tendo em conta as eleições na Câmara de Lisboa e a presidência portuguesa da União Europeia. Joaquim Ramos, diz não partilhar da “capacidade conspirativa” de Rebelo de Sousa.
Joaquim Ramos considera que a cedência do governo não será mais do que a cedência ao apelo de Cavaco Silva, mas alerta que esta decisão agora tomada poderá ser um “mau precedente” em todo o processo, mas salienta que concorda com a generalidade da estratégia do governo” que aponta um rumo, define objectivos, define uma estratégia e prazos e expõe a execução, nessa estratégia revejo-me. Nas estratégias de recuou tácito não revejo, sinceramente” disse.
Ainda sobre o estudo, diz não compreender o facto de existirem pessoas que encabecem o documento “ e que ainda por cima querem permanecer anónimos”, vincando que “é um estudo que me deixa de pé atrás. É financiado por um grupo de pessoas que querem ficar anónimas, eu pergunto que tipo de beneméritos são estes que querem dotar a nação de um estudo para uma melhor solução para o aeroporto. Isto cria-me alguma desconfiança” e admite ainda o facto dos empreendedores do documento, poderem ter na zona de Alcochete algum tipo de interesses.