Wednesday, June 27, 2007

Terrenos da Opel dão lugar a Complexo Empresarial


A antiga fábrica da Opel deverá dar lugar em breve a um complexo empresarial. A garantia foi dada por Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja à Rádio Ribatejo, que sublinhou o facto de ter na agenda algumas reuniões com a empresa interessada.
O edil considera que o espaço poderá ter no futuro um papel muito importante na economia do município, já que com o encerramento da Opel em Dezembro, mais de 400 pessoas ficaram no desemprego.
Joaquim Ramos assegura que “o espaço já foi adquirido por um grupo português, que tem um projecto interessante para o aproveitamento daquelas instalações”.
O terreno que em tempos foi consagrado à Ford e à Opel – Portugal, poderá integrar um complexo empresarial com várias valências. Ramos enumera entre outras, estão as valências de índole social e cultural, adiantando que nesta altura está expectante quanto ao assunto.
O espaço será loteado, para que outras empresas e de vários sectores, possam ali fixar-se. Segundo Joaquim Ramos, que ainda não conhece em profundidade o projecto, o espaço poderá englobar “áreas de logística, de escritório, áreas comerciais, socais e produtiva. Será um núcleo empresarial polivalente” preferindo não adiantar o nome da empresa que negociou com a Opel a aquisição dos terrenos.
Todavia há problemas que ainda não foram ultrapassados face à antiga fábrica da Opel. Dos cerca de 400 desempregados residentes no município de Azambuja, ainda há muitos que não encontraram qualquer ocupação.
Joaquim Ramos, diz que todos os esforços prometidos pela autarquia em conjunto com o centro de emprego, têm estado no terreno, mas os valores de remuneração dos antigos empregados da Opel, são mais elevados do que na generalidade das empresas da região. Ramos acrescenta ainda que “é difícil para as pessoas que têm ainda subsídio de desemprego, e que receberam indemnizações inerentes do processo colectivo de despedimento, aceitaram uma colocação que lhes baixe os rendimentos. A juntar a esta situação acresce ainda o facto “do mercado de emprego em Portugal estar relativamente estagnado” refere Joaquim Ramos.
Na passada segunda-feira, Joaquim Ramos reuniu também na CCDR (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional) com representantes da Opel e da empresa Duarte e Marques. Em causa a queixa que a empresa Duarte e Marques fez contra a Opel Portugal, pela drenagem incorrecta das águas dos parques de estacionamento, que confluem para os terrenos da empresa.
O diferendo que opunha as empresas só foi ultrapassado em tribunal e a autarquia deu agora à Opel 120 dias para regularizar a situação.

No comments: