Wednesday, August 22, 2007

TORRE BELA em FILME

Está em exibição no cinema “KING” em Lisboa o mais recente documentário sobre a ocupação da Quinta da Torre Bela no concelho de Azambuja.
Thomas Harlan, que assistiu e filmou os últimos acontecimentos na Torre Bela após o 25 de Abril, volta assim a ser noticia.
O documentário, que em breve poderá ser visto também em Outubro no Cinema - Atrium Azambuja, retracta a ocupação e os momentos vividos pelos populares naqueles dias.
Este filme dá conta de muitas das discussões à volta da ocupação e da intenção de a estender a propriedades vizinhas.
A ocupação da herdade do Duque de Lafões ficou como a mais conhecida na região e liderou o movimento de ocupações que se estendeu ás herdades da Marquesa, Ameixoeira, e Quinta do Mor, onde inclusive foi formada uma cooperativa e uma escola.
Já a Quinta da Bafoa era diferente. A propriedade tinha sido alugada pelo proprietário da Torre Bela a um empresário de Azambuja.
Se a Torre Bela tinha sido ocupada pela falta de trabalho, já na Bafoa o cenário era diferente. Não faltava trabalho e os trabalhadores uniram-se mesmo para i pedir uma ocupação feita pelos mesmos que tinham ocupado a Torre Bela.
Os sinos da igreja de Azambuja tocaram a rebate, a população juntou-se a não foi consumada a ocupação da Quinta da Bafoa, onde não faltava trabalho e cujo tomate ali cultivado era vendido à Sugal, fábrica que desde sempre se destacou na comercialização de derivados de tomate.

Tuesday, August 21, 2007

Praias fluviais preocupam bombeiros



Os bombeiros do Cartaxo e Azambuja já mostraram estão preocupados pelo facto das pessoas continuarem a utilizar as praias fluviais de Valada e Casa Branca, sem que estas tenham condições de segurança. Em breve está para nascer um projecto que reclassifica as duas praias e que vai permitir melhores condições aos banhistas.



A semelhança de inúmeras praias fluviais de norte a sul do país, Valada do Ribatejo ainda não possui as características que a considerem como tal. A segurança é uma das principais exigências do INAG (Instituto Nacional da Agua), sendo a presença de um nadador salvador ou dos bombeiros um dos requisitos mais importantes.
Nos últimos meses têm-se multiplicado as notícias de pessoas que morrem afogadas nas águas dos rios, e embora em Valada do Ribatejo isso não aconteça há largos anos, as autoridades preferem jogar pelo seguro.
Segundo apurou o Vida Ribatejana, os Bombeiros Municipais do Cartaxo e a Câmara Municipal têm-se desdobrado em esforços para que valada do Ribatejo se torne numa praia segura, já que durante a época estival, são muitos os que aproveitam para dar um mergulho e para apanhar sol.
O projecto que ainda está em estudo na autarquia, contempla um “posto avançado” para os municipais do Cartaxo, que poderão deslocar para ali, algum equipamento de apoio, que irão desde apoio humano, a um barco e uma ambulância.
Este ano os perigos do Tejo ficaram suficientemente conhecidos, quando um pescador foi arrastado pelas águas, tendo sido encontrado quatro dias depois na praia da Casa Branca em Azambuja.
Afastadas entre si, escassos quilómetros, as duas praias fluviais ainda não oferecem condições de segurança aos banhistas. Em Azambuja os bombeiros têm vindo a alertar para o facto da “Casa Branca” ainda não ter a característica de praia, sendo que no Cartaxo a preocupação das autoridades vai no mesmo sentido.
Mário Silvestre comandante dos municipais do Cartaxo, não esconde também a sua preocupação. O Tejo esconde perigos imprevisíveis, de onde destaca as fortes correntes e os fundões.
O operacional destaca que os fundões “não são permanentes. São variáveis em termos de localização” e explica que “os fundões formam-se e deslocalizam-se tendo em conta as marés” vincando a sua perigosidade.
Mário Silvestre exemplificou com o afundamento de uma embarcação utilizada no grande prémio de motonáutica “e depois de muitas buscas ainda não o conseguimos encontrar” destacando que a agressividade das correntes. Mário Silvestre garante que a zona do afundamento estava identificada “foram diligenciadas buscas nessa altura e nunca ninguém conseguiu ver o barco” independentemente dos mergulhadores que estiveram de serviço ao resgate da embarcação e da utilização de sondas.
O comandante dos municipais do Cartaxo, admite que o barco possa ter sido arrastado pela corrente, o que dá para ter a ideia da perigosidade do local.
Nesta altura as câmaras de Azambuja e Cartaxo têm em curso um projecto no âmbito da CULT (Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo) para a classificação das duas praias. O Vida Ribatejana sabe que Azambuja e Valada ficarão ligadas por um passeio ribeirinho e que ambas as localizações serão alvo de obras de requalificação.