Saturday, January 27, 2007

ACISMA Preocupada com processo da OPEL


A ACISMA (Associação de Comércio e Industria do Município de Azambuja) está preocupada com a falta de informação referente ao futuro dos terrenos e dos antigos trabalhadores da Opel Portugal.
Daniel claro, disse este sábado ao programa “Conversa Franca” da Ribatejo FM, que considera “perigoso” o facto de todo o processo estar nas mãos apenas de Joaquim Ramos, presidente da autarquia, embora lhe reconheça o mérito em todo este processo.
O porta-voz da ACISMA, salientou que nesta altura a associação pouco sabe das ajudas e as oportunidades concedidas aos antigos trabalhadores, e recomendou à autarquia prudência em todo o processo, referindo a disponibilidade da ACISMA, para em conjunto encontrar soluções.
Mais pormenores desta Conversa Franca, podem ser ouvidos na Ribatejo FM, em 92.2 e na Internet em www.ribatejofm.net.

Comunistas de Alenquer "resgatam" pelouros


A CDU de Alenquer já resgatou os pelouros que lhes tinham sido retirados por Álvaro Pedro, na sequência do voto contra o plano de actividades e orçamento da autarquia. Os comunistas dizem que já chegaram a um entendimento e argumentam, que as negociações foram reatadas depois de terem visto satisfeitas algumas “exigências”


Já foi reatada a coligação entre a CDU e o Partido Socialista em Alenquer. O fim do acordo foi ditado pelo voto contra ao orçamento e plano de actividades dos comunistas, que se fizeram valer da posição que detinham na autarquia para reivindicar “melhores condições de trabalho” para prosseguir o trabalho junto dos pelouros que lhes foram cedidos por Álvaro Pedro. Recordo que o PS, ganhou as eleições em 2005, contudo sem maioria, pelo que tiveram de fazer um acordo com o único vereador comunista eleito, José Manuel Catarino, que terá ficado com os pelouros, da Saúde, Juventude, Cinegética e Agricultura.
Depois do voto contra o orçamento, por alegadamente não reunir as condições que os comunistas consideraram de mínimas e indispensáveis para continuar o trabalho, levou Álvaro Pedro a retirar o pelouros a Catarino, contudo e depois de algumas negociações, os socialistas acederam ás reivindicações da CDU, e o acordo voltou a estar de pé.
Em conferencia de imprensa, José Manuel Catarino salientou que para este regresso, pesou o facto dos “interesses da populações de Alenquer” dado eu se a CDU não reatasse o acordo, a autarquia seria gerida em duodécimos “podendo prejudicar alguns projectos importantes para o futuro do concelho”.
Na conferência de imprensa convocada pelos comunistas na última quarta-feira, Catarino admitiu, que as reivindicações foram satisfeitas, depois de muitas reuniões e negociações. O vereador ganha assim um novo espaço físico para trabalhar, um técnico em permanência para a área da juventude e mais um funcionário apoio á actividade autárquica.
Os comunistas dizem que só conseguem explicar este impasse “pelo facto do partido socialista estar a governar sozinho há mais de trinta anos, e não estar habituado a estas cedências”. Os comunistas referem que as “exigências que fizemos, não iam de maneira nenhuma aumentar o quadro financeiro da autarquia, até porque todos os funcionários que passam agora a integrar o gabinete, já são empregados da Câmara”.
Por outro lado, e devido ao impasse criado com as negociações, o anterior assessor de imprensa, e actual vereador da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Nuno Libório, regressou “à Câmara da Moita, onde é quadro superior” admitindo assim José Manuel Catarino, a contratação politica de um novo assessor para a área da Imprensa.
Agora e com os pelouros resgatados, José Manuel Catarino, admite que irá dar continuidade aos projectos que tinha a correr, escusando-se a comentar se alguns desses projectos ficaram em causa devido ao impasse criado com as negociações.
Para já, o vereador anunciou o alargamento para um mês da semana da juventude: Catarino assegura que já em 2007, o mês de Março será todo ele dedicado aos jovens, sem no entanto clarificar a sua programação.
Por outro lado, o vereador quer continuar a apostar na formação em matéria de informática, nos agricultores do município de Alenquer, bem como na feira de agricultura biológica, que continuará a ter como parceiro a COOPQUER.

Junta de Aveiras muda de casa e GNR prepara-se para "ocupar" aintigas instalações da edilidade


A Junta de Freguesia de Aveiras de Cima já se mudou de armas e bagagens para o novo edifício nas traseiras do actual.
Segundo apurou o Vida Ribatejana, este novo edifício que vai albergar a autarquia local, já está pronto, e as infra-estruturas de telecomunicações, como são os casos das linhas telefónicas e outros equipamentos, só foram aplicadas na última semana, daí algum atraso nas mudanças.
Justino Oliveira, presidente daquele órgão, salientou recentemente a necessidade de desocupar aquele espaço. Por um lado para o deixar vago para a GNR local, por outro, porque a antiga sede não possuía acessos para deficientes.
O novo edifício da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima, foi construído pela autarquia, que o programou para ser um armazém. Todavia, e como o espaço era significativamente grande, a junta alterou o projecto, tornando-o no moderno edifício para servir os fregueses de Aveiras de Cima.
A nova casa já tem um refeitório para os funcionários, uma ampla sala de sessões, gabinetes para os autarcas, bem como uma garagem e uma divisão para arrumação de ferramentas.
O autarca em entrevista ao programa “Conversa Franca” da Rádio Ribatejo, frisou a necessidade de desocupar o velho edifício, tanto que “já cá estiveram elementos da GNR, e já chegamos a um acordo”. A junta de freguesia já colocou a base para a antena das forças de segurança, e mal deixe o edifício vazio, poderão começar as obras de readaptação do espaço, que serão feitas, em parte, pela junta. Em troca a GNR irá pagar cerca de 750 euros de renda, por aquele espaço, que será nesta fase ainda provisório.
O autarca explicou que o quartel será provisório, porque está nos planos da autarquia desafectar uma parcela de terreno da AUGI (Áreas Urbanas de Génese Ilegal) pertencente à Quinta do Mor. Contudo e como esse processo está demorado, a Câmara Municipal de Azambuja e a Junta de Freguesia, já decidiram arranjar outro terreno, nas imediações da freguesia para que o quartel seja construído rapidamente.
De acordo com Justino Oliveira, falta apenas a visita da GNR ao local, para saber se aceita a nova localização. Se tudo correr como previsto, o processo poderá começar a andar nos próximos meses, e entretanto a GNR irá instalar-se nas actuais instalações da Junta.
Está é, aliás, uma “prenda” há muito reclamada pelos militares que servem o posto da GNR de Aveiras de Cima. As condições de trabalho, não têm sido fáceis, e o actual edifico que serve de quartel, tem inúmeros problemas ao nível das infiltrações e humidades, nas paredes e telhados.
Com o actual espaço é exíguo, há quatro anos foi necessário encontrar uma solução para que os militares pudessem pernoitar no posto. A hipótese foi encontrada em conjunto pela Câmara e pelo comando geral, que alugou um apartamento, nas imediações, para que os soldados pudessem ter melhores condições.

Wednesday, January 24, 2007

Oposição contra "café" no jardim urbano de Azambuja


O novo Jardim Urbano de Azambuja vai ter em breve uma cafetaria de apoio. Contudo a proposta não foi pacífica, tendo os vereadores da oposição, acusado a autarquia de promover a concorrência entre a restauração da vila, que já tem cinquenta estabelecimentos deste género.



A construção de uma cafetaria de apoio ao Jardim Urbano de Azambuja não está a ser unânime na Câmara Municipal de Azambuja.
Todas as forças politicas estão de acordo de que o equipamento faz falta, mas a sua dimensão e forma de concessão dividem os partidos.
À autarquia têm chegado algumas reclamações no sentido de dotar o espaço com balneários. Uma das formas de o fazer é construir um bar de apoio nas imediações do jardim, e essa parece ser a vontade da Câmara.
Para isso levou à última reunião do executivo a abertura do concurso Público para “Concessão de Instalação e Exploração de Quiosque/Cafetaria no Jardim Urbano de Azambuja”. Acontece que a CDU, não vê com bons olhos algumas das cláusulas da concessão.
António Nobre considera por um lado que os vinte e cinco anos de exploração, são exagerados, e por outro lamenta que o valor da renda seja baixo, cerca de 250 euros por mês.
O vereador comunista, salienta não estar de acordo com este tipo de parcerias público- privadas, até porque na sua opinião, acaba por ser sempre a parte pública a arcar com a maioria das despesas, enquanto os privados lucram.
Já António José Matos do PSD, considera errada a aposta da autarquia em fomentar um espaço daquela dimensão no Jardim Urbano.
O vereador argumenta com o facto do equipamento “ser tudo menos um bar de apoio” e acrescenta que “140 m2 já são significativos” e que irá concorrer com a restauração existente nas imediação “que são seis cafés” e dois dos quais a menos de cinquenta metros.
Luis de Sousa, vice-presidente do município, frisou entretanto que o novo espaço não deverá criar problemas de concorrência aos outros cafés.
O vice-presidente argumenta que o espaço terá características próprias, cujo futuro concessionário terá de cumprir. Luís de Sousa refere que o concessionário terá de promover eventos lúdico-culturais.
Quanto aos 25 anos de concessão, Sousa defende este prazo, para que o concessionário possa ver rentabilizado o investimento naquele espaço, já que terá de fazer o edifício de raiz, e terá entre outras a obrigatoriedade de pagar uma renda, que será superior ou igual aos 250 euros, que servirão apenas de valor base neste concurso.
Com tudo isto Antonio Nobre da CDU absteve-se, os vereadores do PSD votaram, tendo a proposta sido aprovada pela maioria socialista.

Rotunda nascente sem sinalização provoca acidentes


Os vereadores da oposição (CDU e PSD) da Câmara Municipal de Azambuja estão preocupados com a falta de sinalização da nova rotunda nascente da vila.
António Nobre vereador da CDU, disse, na reunião do executivo desta segunda-feira, ter recebido algumas queixas por parte de munícipes, devido à sinalização insuficiente.
O vereador considera “lamentável” a situação, tanto mais que “fizemos o alerta em devido tempo e deviam ter sido dito ao empreiteiro, que a obra precisava de estar melhor sinalizada, sobretudo durante a noite”.
Uma situação que terá sido discutida há quinze dias, e que segundo o vereador, não terá produzido efeitos prático.
Por isso o edil apela à autarquia, para que junto do responsável da obra, o faça cumprir a colocação da sinalização, dado que “isso faz parte do contracto, ele tem o dever legal de proceder à sinalização suficiente e necessária para evitar qualquer o acidente”.
O vereador criticou ainda, a forma de como é vista esta situação, uma vez que “a obra é do município, e será o município a dar a cara e a ter que aguentar com a justa censura de quem foi lesado”.
Antonio José Matos, manifestou também a sua preocupação constatando que a sinalização e iluminação era insuficiente.
O vereador sublinha o facto de após terem começado as obras, já existiram alguns acidentes de viação, devido ao desconhecimento daquele equipamento.
Nesse sentido o vereador laranja apelou também a colocação da iluminação, tanto mais que o local de noite não tem qualquer luz.
Luis de Sousa, vice-presidente da autarquia, disse partilhar da preocupação dos vereadores. O responsável. Sublinhou que a câmara irá de novo falar com o empreiteiro responsável pela obra, embora saliente que depois da primeira conversa “eles sinalizaram com sinais luminosos as obras durante a noite”.
Luis de Sousa vinca que no local apenas se deu um acidente, e que a autarquia já terá “enviado toda a documentação e a culpa para o empreiteiro, visto que a Câmara já o tinha chamado a atenção” sobre as condições de segurança da obra.


Monday, January 22, 2007

Familia fica sem casa em Virtudes


Uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, ficou esta segunda-feira desalojada, depois do apartamento que habitava na localidade de Virtudes, ter sido devastado pelas chamas.


O fogo que deflagrou na segunda-feira num apartamento na localidade de Virtudes, deixou na rua uma família de quatro pessoas, um casal e duas crianças.
Segundo o Vida Ribatejana apurou, o alarma foi dado por um vizinho que se apercebeu de algum fumo originário do apartamento ao lado. De imediato chamou os bombeiros de Azambuja, e enquanto isso arrombou a porta á procura dos vizinhos.
De acordo com informações recolhidas no local, na altura em que o incêndio deflagrou, não estava ninguém em casa. Àquela hora, quase cinco da tarde, é habitual a mãe ir buscar os filhos à escola. Foi nesse espaço de tempo que se deu o fogo, que destruiu por completo o interior do apartamento situado num primeiro andar.
Dado o estado em que ficou a habitação, a família pouco ou nada conseguiu recuperar. No meio dos destroços, apenas conseguiram meia dizia de peças de roupa, já que a restante terá ardido.
Embora os familiares não estivessem em casa na altura do fogo, viveram-se momentos dramáticos, com as vítimas bastante nervosas, e com uma preocupação: as meninas.
Uma das familiares disse ao Vida Ribatejana, que a grande preocupação eram as coisas das crianças “ardeu tudo ficamos sem nada”. Enquanto isso também os populares, que tentavam acalmar as pessoas, se iam solidarizando entre todos para tentar colmatar algumas necessidades para as crianças.
Uns vizinhos adiantaram ao Vida Ribatejana, que “vamos agora tentar arranjar algumas roupas para as crianças. Tenho um neto com dois anos, devo ter lá qualquer coisa que sirva”. Outros vizinhos ainda incrédulos, tentavam organizar-se para ajudar.
“nesta altura, tudo o que conseguir-mos será pouco, por isso vamos ver entre todos o que cada um pode fazer” disse um habitante de Virtudes.
Luis de Sousa vice-presidente da Câmara Municipal de Azambuja, e responsável pela área social, garantiu ao Vida Ribatejana que se houver necessidade a edilidade procurará ajudar esta família. Contudo o edil sublinhou já ter conhecimento de que os desalojados, um casal e duas meninas de um e sete anos de idade, ficarão em casa de familiares, que fica a escassos cem metros da habitação que agora ardeu.
Ainda assim, Luís de Sousa irá ter esta semana uma reunião com membros dessa família, para avaliar o grau das necessidades “já que hoje estão bastante nervosos. Não é a altura ideal”.
Pedro Cardoso, comandante dos Bombeiros de Azambuja adiantou também que este foi um fogo difícil de combater “tal era a carga térmica acumulada”.
O responsável vincou que o prédio não oferece perigo aos habitantes. Todavia, salienta que o apartamento em causa terá compartimentos que “terão de ser escorados. Houve uma grande carga térmica dentro do quarto, onde o fogo ficou confinado”, no entanto o fumo espalhou-se por toda a casa “que estragou o resto do recheio da casa, vamos escorar e depois serão feitas obras”.
Quanto à origem deste incêndio, Pedro Cardoso, salienta “ainda não posso adiantar nada”. O operacional diz querer esperar pelo rescaldo e pelas investigações que ficarão a cargo das autoridades policiais.
Segundo apuramos, no apartamento não havia qualquer aparelho ligado ou lareira acesa, pelo que está para já afastada a hipótese de curto-circuito.