Wednesday, January 24, 2007

Oposição contra "café" no jardim urbano de Azambuja


O novo Jardim Urbano de Azambuja vai ter em breve uma cafetaria de apoio. Contudo a proposta não foi pacífica, tendo os vereadores da oposição, acusado a autarquia de promover a concorrência entre a restauração da vila, que já tem cinquenta estabelecimentos deste género.



A construção de uma cafetaria de apoio ao Jardim Urbano de Azambuja não está a ser unânime na Câmara Municipal de Azambuja.
Todas as forças politicas estão de acordo de que o equipamento faz falta, mas a sua dimensão e forma de concessão dividem os partidos.
À autarquia têm chegado algumas reclamações no sentido de dotar o espaço com balneários. Uma das formas de o fazer é construir um bar de apoio nas imediações do jardim, e essa parece ser a vontade da Câmara.
Para isso levou à última reunião do executivo a abertura do concurso Público para “Concessão de Instalação e Exploração de Quiosque/Cafetaria no Jardim Urbano de Azambuja”. Acontece que a CDU, não vê com bons olhos algumas das cláusulas da concessão.
António Nobre considera por um lado que os vinte e cinco anos de exploração, são exagerados, e por outro lamenta que o valor da renda seja baixo, cerca de 250 euros por mês.
O vereador comunista, salienta não estar de acordo com este tipo de parcerias público- privadas, até porque na sua opinião, acaba por ser sempre a parte pública a arcar com a maioria das despesas, enquanto os privados lucram.
Já António José Matos do PSD, considera errada a aposta da autarquia em fomentar um espaço daquela dimensão no Jardim Urbano.
O vereador argumenta com o facto do equipamento “ser tudo menos um bar de apoio” e acrescenta que “140 m2 já são significativos” e que irá concorrer com a restauração existente nas imediação “que são seis cafés” e dois dos quais a menos de cinquenta metros.
Luis de Sousa, vice-presidente do município, frisou entretanto que o novo espaço não deverá criar problemas de concorrência aos outros cafés.
O vice-presidente argumenta que o espaço terá características próprias, cujo futuro concessionário terá de cumprir. Luís de Sousa refere que o concessionário terá de promover eventos lúdico-culturais.
Quanto aos 25 anos de concessão, Sousa defende este prazo, para que o concessionário possa ver rentabilizado o investimento naquele espaço, já que terá de fazer o edifício de raiz, e terá entre outras a obrigatoriedade de pagar uma renda, que será superior ou igual aos 250 euros, que servirão apenas de valor base neste concurso.
Com tudo isto Antonio Nobre da CDU absteve-se, os vereadores do PSD votaram, tendo a proposta sido aprovada pela maioria socialista.

1 comment:

Anonymous said...

Já é altura dos comerciantes de Azambuja comecarem a fechar os cafés. Cinquanta cafés? li bem?... É muito cafe para uma terra pequena. E todos Iguais, se tivessem especialidades diferentes... comia-se...