Wednesday, June 27, 2007

Alenquer prepara-se para projecto de "UM" Bilião de Euros


A Igreja Católica Ortodoxa de Portugal pretende construir uma espécie de mini-cidade, no valor de um bilião de euros, nas imediações da freguesia de Abrigada. A Câmara de Alenquer ainda não se pronunciou sobre a viabilidade do empreendimento, mas Álvaro Pedro admite que pode ser uma mais valia para o município.


A Câmara Municipal de Alenquer está a estudar a hipótese de autorizar a construção de uma mini-cidade na freguesia da Abrigada. O projecto pertence à Igreja Ortodoxa de Portugal, que recentemente enviou à autarquia uma carta de intenções, onde reflecte a hipótese da construção de um empreendimento na freguesia.
O projecto cuja aquisição dos terrenos depende da autorização da autarquia, está orçado num bilião de euros, e estende-se por 154 hectares
Álvaro Pedro presidente da Câmara de Alenquer, disse ao Vida Ribatejana que o projecto já deu entrada nos serviços e que os responsáveis da igreja apenas aguardam a informação dos serviços de urbanismo, no sentido de saberes se e onde se pode construir.
O autarca refere contudo, que os terrenos em causa “têm uma zona de reserva ecológica nacional (REN), mas não vai ser ocupada”.
Por outro lado o edil salienta o restante espaço é urbanizavel, tem alguns locais classificados para edificação de estruturas de apoio a equipamento. O espaço possui ainda outras áreas, mas para permitir a construção é necessário, segundo Álvaro Pedro, a elaboração de planos de pormenor.
O edil considera que este projecto, no caso de ser concretizado, é uma mais valia para o município, mas sobretudo para aquela zona.
Na reunião de Câmara do dia 12 de Junho, todos os vereadores questionaram se o projecto seria acertou ou não à comunidade. Tanto ao nível de empregos, como ao nível do usufruto dos equipamentos. Álvaro Pedro esclareceu que essas questões já foram em parte respondidas pela Igreja, e salienta que “tanto o pavilhão multiusos como os restantes equipamentos serão abertos ao público. Por isso é de vital interesse para o concelho”.
Para além do pavilhão multiusos, o empreendimento terá um hotel, zona de lazer e uma parte urbanizavél destinada à construção de casas, para compra e venda, contudo esta ultima parte ainda está dependente da resposta do plano de pormenor.
Na mesma reunião de Câmara, os vereadores questionaram se os possíveis postos de trabalho levados a cabo pelo projecto, seriam apenas para elementos ligados à igreja. Álvaro Pedro diz que não, e que a indicação que tem é que “os trabalhadores à semelhança dos utentes do espaços, são de qualquer religião, sem distinções”.
O projecto está ainda nas mãos dos serviços de urbanismo da autarquia, e a resposta poderá ser dada aos promotores dentro de algumas semanas.

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