Monday, July 16, 2007

Amigos do alheio vandalizam floreiras em Vila franca


O desaparecimento e o vandalismo das floreiras na cidade de Vila Franca de Xira, está a preocupar os munícipes que alertaram o Vida Ribatejana para a situação que se vive um pouco por toda a cidade. A Junta de Freguesia já está a seguir o caso e promete tomar medidas.


A Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira diz que está atenta ao desaparecimento das ligas de metal que adornam as floreiras da cidade de Vila Franca de Xira.
O furto daqueles materiais, tem sido uma constante nos últimos meses, o que já levou, por exemplo, os comerciantes do mercado municipal da cidade a pedir a intervenção das autoridades.
José Fidalgo presidente da junta de freguesia, que tem como obrigação a preservação e manutenção daquelas floreiras, disse ao Vida Ribatejana que “quem faz aquilo confunde o metal com cobre ou com latão” salientando que os autores da brincadeira “pensam que vão ter algum rendimento com o furto”.
Fidalgo considera que os actos de furtar as ligas de metal “são um mero exercício de vandalismo puro”. O autarca diz que os furtos estão a estender-se por toda a freguesia, e para o futuro promete tomar previdências.
Fidalgo rejeita a ideia de recolocar as ligas de novo nas floreiras, mas em compensação ó presidente da junta promete outros materiais e avisa os autores da brincadeira que “o divertimento pode ser feito de outras maneiras. Deixem as plantas em paz” lembrando que as floreiras são “um bem de todos nós e por uma questão de respeito e bom senso parassem com a brincadeira”.
A decoração das floreiras será a partir de agora diferente. O autarca promete que pouco a pouco, a junta, e na medida das possibilidades irá reagindo aos actos de vandalismo.
A junta está agora a estudar outras formas de decoração das floreiras. A solução poderá passar pela pintura de uma faixa de cor idêntica ás ligas subtraídas. Uma solução mais barata e duradoura, como refere José Fidalgo.
Por outro lado, o autarca lembra que também a incúria dos condutores é responsável pelo mau estado das floreiras. Fidalgo diz que não poucas as vezes que os carros batem nas floreiras ou nas grades, deixando prejuízos para os outros. Além disso, há também os bancos de jardim que são constantemente virados “nós colocamo-los no sitio e eles voltam a vira-los outra vez, andamos aqui numa competição que não sei muito bem quem está a ganhar”.
Fidalgo refere que a junta não consegue controlar o “vandalismo” e por isso procura reagir à medida que as coisas vão acontecendo.
Por outro lado, José Fidalgo diz que o vandalismo não é restrito apenas ás floreiras e aos bancos.
Os sinais de trânsito de alumínio, são outros dos alvos dos amigos do alheio, que são vendidos a bom preço.

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