Tuesday, January 15, 2008

Câmara de Azambuja quer "VIAVERDE" para o desenvolvimento



Joaquim Ramos presidente da Câmara Municipal de Azambuja vai por em marcha o plano de desenvolvimento alternativo, áquele que estava previsto com a implantação do aeroporto na Ota.
O autarca chamou os jornalistas esta segunda-feira e comunicou que para além do novo plano, a autarquia irá pedir medidas compensatórias para os municipes que de uma forma ou outra foram afectados por esta decisão do governo.
Joaquim Ramos assegura que embora condicionado, o modelo que esteve em prática desde 2005, tinha como base a implantação da estrutura em Ota, afectando uma zona a oeste do municipio de Azambuja, constituido pelas freguesias de Aveiras de Cima e Vale do Paraiso.
Para Joaquim Ramos houve alguns prejuizos com toda esta espera e espectativa gerada em torno da estrutura. Existiram mesmo alguns projectos que ficaram condicionados, no que toca ao investimento público como foram os casos das acessibilidade ou de outros projectos ligados ás mais varioadas áreas, na área social, cultural e até mesmo na saúde.
Com a implantação do projecto alternativo, Joaquim Ramos diz ter conciencia que não haverá "o bumb na construção que haveria com o aeroporto na Ota. Mas será ambientalemnte mais sustentado"
Segundo Joaquim Ramos alguns dos municipios abranjidos por esta questão, tinham no seu plano de desenvolvimento alguns equipamentos que dependiam quase exclusivamente do aeroporto. Mas no caso de Azambuja, o autarca salienta as acessibilidades devem ser a prioridade nas reivindicações ao governo.
O autarca vinca que este volte-face na decisão da localização do Aeroporto deverá ser agora compensada pelo governo. É nesse sentido que Ramos defende a criação de uma "Via Verde" para a implatação e aprovação de projectos, uma especide de "programa especial de investimentos que compense o atraso que se verificou esses dois anos em termos de investimento público".
Joaquim Ramos defende que existem projectos que necessitam de um acompanhamento mais intreventivo do governo. São os casos de novas acessibilidades onde destaca a duplicação da estrada nacional 3 e a variante em Vila Nova da Rainha á mesma estrada, e a insercção no nó da Auto-estrada no Carregado.
Por outro lado, lembra ainda a necessidade de uma variante na Vila de Aveiras de Cima, á actual estrada nacional 366 "e achamos que é fundamental uma ligação da estrada nacional 1 e a 366, mas isso é um projecto entre Azambuja e Alenquer, que ligue transversalmente os dois concelhos".
nesse contexto diz Joaquim Ramos, há acessibilidades que já estavam definidas em termos da Ota " e são acessibilidades que queremos ver garantidas que são um conjunto de acessibilidades que tambem não tem a ver com a questão do aeroporto", questões que serão colocadas numa reunião agendada com o Governo e onde estarão presentes os autarcas da região Oeste.
Joaquim Ramos, diz entrtanto que mantem a sua intenção de criar um gabinete juridico na autarquia, para ajudar os municipes a reivindicar os seus direitos junto do Estado. O gabinete já anunciado nos jornais locais, terá como objectivo ajudar legalmente as pessoas que tiveram abrangidas pelas medidas restritivas do aeroporto durante cerca de dez anos. São medidas relativas á construção de habitação propria em em terrenos que serviram de servidão para o futuro aeroporto" e que devem ser ressarcidas relativamente a essas medidas restritivas".
O autarca salienta que os municipes deverão agora avaliar o prejuizo que tiveram com estas medidas. Caberá depois aos mesmos deslocar-se ao gabinete que o autarca irá colocar em marcha, para reivindicar do Estado algumas contrapartidas pelos dez anos de medidas restritivas.
O edil salienta ainda que a autarquia poderá também dar um contributo para que se minimize o impacto das medidas impostas pelo governo há dez anos. Joaquim Ramos destaca como exemplo, e logo após o levantamento da medidas, a celeridade em processos de construção nas áreas afectadas. Ou seja a autarquia estará disposta a agilizar alguns processos para a construção de habitação "daremos uma especial atenção a esses casos".
Embora a decisão já esteja tomada, Joaquim Ramos não quis dizer se mantinha as reservas ao estudo apresentado pela CIP ao governo e que culminou no reves da situação.O autarca não quis adiantar promenores salienta que na qualidade de cidadão gostaria de saber quem é que financiou o estudo "e como se chegou á diferenca de custos porque ninguem prtecebe".
O ano que passou não foi economicamente bom para o municipio de Azambuja. O concelho ficou marcado, primeiro pelo encerramento da Opel, e agora pela deslocalização do projecto do aeroporto para Alcochete. Joaquim Ramos salienta entretanto que a autarquia tem prevista para os proximos meses, uma campanha com vista á atracção de novos investidores. Nesse sentido destacou que teve oportunidade de concersar com alguns empresarios e promotores "para os quais o aeroporto não era um factor determinantes". Já para o futuro, há projectos, que segundo Joaquim Ramos "a localização em Ota ou Alcochete não é determinante". Por outro lado o autarca vinca que a o processo da Opel ainda não está fechado, destacando que a cãmara processou o estado tendo como objectivo ser ressarcida pelo facto do governo ter isentado a Opel, no pagamento de alguns impostos importantes para os cofes do municipio.
Toda esta questão da Ota, movimentou e criou uma serie de opiniões de norte a sul do concelho de Azambuja. António Jorge Lopes, antigo vereador do PSD na cãmara de Azambuja, chegou mesmo a pedir a demissão do autarca aos microfones ds Rádio Ribatejo.
Em causa estava a estragegia anunciada por Joaquim Ramos que inglobava a Ota como factor determinsnte para o o desenvolvimento do municipio.
Na resposta, Joaquim Ramos salientou não ter ouvido o pedido de António Jorge Lopes. O autarca salientou que todos os municipios da margem norte se empenharam na Ota "não ouvi o PSD de nenhum desses concelhos pedir a demissão do respectivo presidente da camara" e acrecenta ironicamente "se calhar o doutor Jorge Lopes enganou-se ele não deve querer a minha demissão, mas sim a da câmara, o que é diferente, mas tem de esperar um ano e meio para ser candidato. Mas isso é uma quesão interna do PSD" disse.

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