Tuesday, November 11, 2008

Bombeiros de Azambuja: Segundo parto num ano


Pela segunda vez este ano, os bombeiros de Azambuja, ajudaram um bebe a nascer na ambulância.
Desta vez, a missão coube a Aida Jardim, novata nestas coisas, embora com muitos anos de bombeiro, e a Iva Silva, que pela segunda vez ajudou a um parto.
Para Iva, a situação já não é totalmente desconhecida. Ainda este ano o Vida Ribatejana deu conta que esta bombeira, ajudou num parto na casa de uma parturiente, e talvez por isso assegure que “estava relativamente calma” nesta segunda situação.
Mal chegaram à casa da parturiente, uma jovem na casa dos vinte anos e com dois filhos, Iva aventou em tom de brincadeira que possivelmente o parto seria antes do hospital.
Mesmo sem dotes de adivinha, a bombeira acertou no presságio e antes da ambulância partir para o hospital avisou a colega, Aida, que provavelmente iria precisar da sua ajuda. Sozinhas na ambulância, restou ás duas bombeiras parar o veiculo e fazer o parto a escassos metros das portagens do Carregado na Auto-estrada do Norte.
E assim foi. Aida e Iva iniciaram o parto, mesmo antes de chegar a VMER de Vila Franca de Xira, que apenas confirmou no local que Guilherme nascera com plena saúde e que o parto decorreu sem quaisquer problemas. Aida e Iva também têm filhos, mas não escondem a emoção de ajudar uma mãe a dar à luz, ainda por cima no dia em que a filha de Aida fazia anos.
O pequeno Guilherme com 3,460 quilogramas, filho de um antigo bombeiro, foi então encaminhado para a maternidade do hospital de Vila Franca de Xira, de onde já saiu com a mãe.

Monday, October 20, 2008

CDU/Azambuja contra protocolo


O vereador da CDU António Nobre contestou na última reunião de câmara a rectificação de um acordo entre o Ministério da Educação e a câmara municipal.
O vereador argumenta que “não passo chegues em branco” e por esse motivo discorda da forma de como o acordo foi assinado sem que tivesse baixado à câmara para discussão e aprovação, antes da assinatura formal.
Segundo António Nobre, o acordo não é específico no que toca à transferência de meios financeiros do estado para a autarquia para fazer face ás despesas com os equipamentos e com o pessoal.
Este foi de resto um protocolo que foi contestado numa primeira fase pela Associação Nacional de Municípios, mas que posteriormente foi dada luza verde para que as câmaras que quisesses, o pudessem assinar.
Azambuja foi uma das 90 autarquias que aceitou a transferência de competências, que envolve o ensino básico.
Na prática as câmara passam a ter a responsabilidade directa sobre os estabelecimentos de ensino, algo que já vinha acontecendo, mas sem estar regulamentado.
O vereador comunista diz que “ falta um estudo sobre o impacto financeiro para as finanças municipais”, situação que não aparece, segundo o vereador, mencionada na proposta ou no contrato já assinado”, argumentado que o contrato não especifica “que verbas são assumidas pelo governo ou pela administração central”.
Nobre lamenta que Joaquim Ramos presidente da câmara, e que este ausente da sessão “não ouviu a câmara”.
O vereador argumenta igualmente que a aprovação do documento na câmara já devia ter sido feita, lembrando que já tinha existido uma reunião do executivo poucos dias após a assinatura com o ministério da educação, lamentando que Joaquim Ramos “não tenha dado conhecimento à câmara, nessa reunião, que tinha subscrito o contracto”.
António Nobre salienta que o contrato assinado com o Ministério da Educação “é anulável” e por isso vai requerer “uma certidão desta acta, precisamente para extrair daqui uma comunicação ao ministério público, para a instauração da competente acção administrativa especial para anular esta deliberação”, argumentando ainda que “não faz sentido este procedimento adoptado pelo senhor presidente da câmara”.
Com a ausência de Joaquim Ramos, coube ao vereador Marco Leal defender a proposta. O vereador da educação, salientou as vantagens desta proposta assinada com o ministério da educação. Marco Leal alegou que na visão da CDU o “Estado é centralista e tudo o que é transferência de competências, deixa lá estar na administração central que nós estamos aqui quietinhos”, contudo o vereador assegura que a autarquia pretende uma politica diferente “nós queremos fazer parte activa na educação do nosso concelho e para os destinos do nosso concelho” defende o vereador, ao mesmo tempo que vinca que “queremos poder actual sempre que esta ou aquela escola está em más condições, sem estarmos à espera da parte da DREL, anos e anos a fins”. Nestes casos, diz o vereador depois de muitos anos de espera, os conselhos executivos das escolas acabam por pedir à câmara que intervenha nos edifícios.
Embora o PSD tenha votado abstenção, o documento acabou por passar com os votos da maioria socialista, o que não invalida que o ministério publico de procedência à queixa do vereador comunista e anule o contrato assinado entre câmara e o ministério da educação.

Novos projectos no apoio social a idosos


Mais de 1500 idosos passaram um fim-de-semana diferente em Azambuja. Nos dias 4 e 5 a câmara local voltou a comemorar o dia do idoso com o habitual almoço convívio num restaurante local.
Como habitualmente, e durante os dois dias, os mais velhos puderam conviver, dançar e cantar as modas de outros tempos.
O concelho de Azambuja tem nesta altura, e segundo os censos de 2001 cerca de 3700 idosos no total. A maioria esta fixada na freguesia de Azambuja que totalizava em 2001, 1007 pessoas com mais de 65 anos.
A freguesia de Aveiras de Cima é a segunda com mais pessoas idosas, totalizando 745. Segue-se a freguesia de Alcoentre com 706.
Em Manique do Intendente existiam em 2001 perto de 387 idosos e em Aveiras de Baixo, 255.
Segundo os números dos censos 2001 fornecido pela autarquia azambujense, em Vale do Paraíso moravam 238 idosos e em Vila Nova de São Pedro 220.
Nos últimos lugares estão as freguesias de Maçussa e Vila Nova da Rainha com 161 e 137 pessoais idosas respectivamente.
E embora não especifique o número, a câmara de Azambuja admite casos de alguns idosos que necessitam de algum acompanhamento.
Nesse sentido, a acção social salienta que “quando tem conhecimento de casos encaminha para a Segurança Social” salientando que cabe ás IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) acompanhares posteriormente os idosos.
Na freguesia de Azambuja existem duas IPSS. A Santa Casa da Misericórdia e o Centro Paroquial e Social de Azambuja. Enquanto a Santa Casa tem as valências de lar e centro de dia, o Centro Social e Paroquial tem apenas o centro de dia, onde habitualmente presta apoio a 85 idosos. O Centro Social e Paroquial, disponibiliza também um centro de convívio, onde outros 83 idosos convivem diariamente.
Esta é de resto uma instituição que ainda está a crescer. Para além de prestar apoio domiciliário a 50 idosos, tem dois pólos em Casais de Baixo e Vila Nova da Rainha, também com o objectivo de proporcional aos mais velhos momentos de convívio entre si.
Instalado na antiga escola preparatória de Azambuja, o Centro tem crescido todos os anos. Para além das valências de creche e de jardim-de-infância, a instituição está agora a acabar as obras do Centro de Noite. De acordo com o Cónego João Canilho, responsável pela instituição, a infra-estrutura deverá albergar 35 idosos, sendo que já existem alguns em lista de espera, embora destaque que a esta obra terão acesso os utentes do centro de dia que a instituição já acolhe. De acordo com o responsável, a nova estrutura de apoio deverá entrar em funcionamento entre o Natal e a Páscoa.
Quanto à Santa Casa da Misericórdia de Azambuja, presta neste momento apoio domiciliário a 15 idosos. O lar tem 49 utentes e o centro de dia é frequentado por cinco pessoas.
Para o futuro, a instituição espera construir residência para as classes com mais posses.
Ao todo são 15 vivendas que os mais velhos poderão adquirir, sendo que reverterão de novo à instituição quando existir o falecimento dos inquilinos.
No município de Azambuja, existem ainda centros de dia em Manique do Intendente, Vale do Paraíso, Aveiras de Baixo e um lar em Aveiras de Cima propriedade da paróquia local.




Mais velhos voltam à escola

Os idosos do concelho de Azambuja poderão completar o primeiro ciclo no próximo ano lectivo.
A Câmara de Azambuja e a Escola Básica Integrada de Azambuja já anunciaram que vão promover aulas gratuitas de alfabetização para os munícipes com mais de 60 anos.
Segundo uma nota da autarquia. O objectivo é “proporcionar aos participantes a realização do primeiro ciclo do ensino básico e a sua valorização pessoal permitindo desta forma uma participação mais activa na vida da comunidade”.
As inscrições já estão abertas na Divisão de Saúde e Acção Social, no Pátio do Valverde e nas Juntas de Freguesia.
As aulas que vão percorrer todo o município não têm ainda local definitivo. A autarquia lembra ainda que o funcionamento das aulas, está condicionado ao número de alunos inscritos.


PNT discute compensações


A Coligação Pela Nossa Terra de Alenquer pediu o agendamento de uma reunião extraordinária da câmara de Alenquer para debater o PAT, Programa de Acção Territorial que será implementado na zona que estava destinada ao aeroporto internacional de Lisboa em Ota.
O programa abrange os municípios de Alenquer e Azambuja, sendo que à partida, estes foram os mais prejudicados pela intenção do governo em deslocalizar o projecto.
Durante perto de hora e meia os vereadores do PNT, CDU e do PS debateram os projectos que serão implantados no local, salientando muitas da vezes a importância que as medidas compensatórias tiveram num conjunto de projectos que chegarão ao concelho mas lembrando também que nestes casos o “Estado não fez mais que a sua obrigação”.
Nuno Coelho, do PNT quis saber a extensão do PAT no município. Coube ao técnico da câmara de Alenquer Raul Simão, explicar que este não é maus que um documento estratégico e que será colocado em prática pela primeira vez no nosso país no município de Alenquer.
O técnico explicou que este documento será sobretudo orientador, não se sobrepondo ao PROT (Plano Regional de Ordenamento do Território) ou ao PDM (Plano Director Municipal).
O responsável pela área técnica do urbanismo da câmara de Alenquer explicou entretanto aos vereadores e aos poucos munícipes que assistiram à reunião que o PAT “é apenas um documento estratégico” e o que define o que se pode fazer ou não naquela área será o PDM ou mesmo o PROT.
Na zona para onde estava prevista a construção do aeroporto, diz o PAT deverá ser alvo de uma profunda transformação. O Plano que saiu de um estudo encomendado pelas câmaras de Alenquer e Azambuja prevê pólos tecnológicos “numa área imensidão” refere Nuno Coelho vereador do PNT que diz ambicionar “que haja tanta tecnologia para vir para cá” argumenta.
Tendo em conta os novos projectos que poderão chegar a Alenquer nos próximos anos e que levarão ao alargamento de algumas zonas industriais, o responsável técnico da autarquia defende que a autarquia deverá começar já a falar com os interessados “para que se possa articular a estratégia de planeamento do Plano Director Municipal com as intenções dos particulares naquilo que é interessante à câmara. Foi nessa a intenção dos projectos estruturantes”.
Mas há ainda algumas incertezas no que toca ao PAT para a zona da Ota. O facto de o local poder vir a ser atravessado pelo corredor de alta velocidade, poderá ser também determinante em todo o projecto. Para além disso há ainda a Base Aérea da Ota, que já esteve numa primeira fase para ser desmantelada, mas que perante o recuo na construção do aeroporto, essa situação foi anulada. O Vida Ribatejana Sabe que o Estado-maior da Força Aérea, estuda agora a possibilidade de uma racionalização do uso do espaço da base aérea, o que também, só por si é um condicionalismo aos projectos que possam implantar-se naquela zona.
Nuno Coelho, salientou entretanto que o PAT “é um bom conjunto de intenções” porem o vereador diz que gostaria de “ter também um bom conjunto de projectos”:
O vereador salientou igualmente que após a análise dos projectos estruturantes realizados ao abrigo das compensações do aeroporto ”seria importante ter presente o princípio da requalificação” nomeadamente no eixo urbano entre o Carregado e Alenquer. Há para já um projecto de requalificação na zona Carregado – Oeste junto ao Campera, onde o vereador Nuno Coelho sublinha a necessidade da autarquia solicitar aos promotores que possam ir “um pouco mais longe de forma a requalificar algumas zonas que estão ali perto”uma das zonas citadas é Lugar da Torre.
Álvaro Pedro presidente da câmara de Alenquer salientou por seu lado que essa é uma hipótese que está em cima da mesa. A regeneração urbana do eixo Carregado Alenquer está ainda a ser alvo de um estudo pormenorizado. A empresa encarregue do documento tem ordens precisas da autarquia nesse âmbito e deverá entregar no município o projecto final em Novembro deste ano.
Outra das zonas em análise é a zona da Trombeta, a escassos quilómetros entre Alenquer e o Carregado “aquela é uma zona que também tem muitos pavilhões e aquilo está um pouco isolado” argumenta Álvaro Pedro que concorda com o facto de ser necessária uma requalificação naquelas áreas.
A autarquia está nesta altura a concertar todos os projectos possíveis, de modo a candidata-los ao QREN, que serão entregues à Associação de Municípios do Oeste.
Jorge Riso vice-presidente da autarquia alenquerense, lembra a necessidade de entregar até 30 de Outubro alguns projectos. Nesta altura, refere o vereador “estamos a tentar sustentar essas candidaturas com uma estratégia bem feita para que seja aceite no concurso”. Por outro lado o vereador salienta que neste projecto “vamos ter de apresentar unidades territoriais que sejam candidatáveis nos diferentes concursos que vão abrir”.
Nuno Coelho lamentou no entanto o facto do município de Alenquer se candidatar a fundos do QREN “a par de outros concelhos que não tiveram medidas preventivas do aeroporto” e que partem em pé de igualdade.
Jorge Riso, argumentou de imediato dizendo “se o facto de estarmos englobados na região oeste e as medidas compensatórias nos permitir que os nossos projectos tenham vantagens em relação a outros, considerando isto uma medida agilazadora, acho que é uma compensação” referiu.

CDU Alenquer "Agua aumentou 150%"


A CDU de Alenquer diz que está disponível para apresentar uma proposta para que a câmara, gerida pelo PS renegoceie o contracto com a empresa “Águas de Alenquer”.
O assunto foi abordado numa conferência de imprensa lavada a cabo por aquela força politica na semana passada.
De acordo com Nazaré Rodrigues desde que a água foi concessionada a privados em 2003, a factura ao consumidor final, subiu 150 por cento.
Na impossibilidade do vereador José Manuel Catarino comparecer na reunião com a a comunicação social, coube a Nazaré Rodrigues expor as razoes que levaram a CDU pedir uma renegociação do contracto.
Com o argumento que o país atravessa uma grave crise económica, os comunistas de Alenquer salientam que está pode ser uma altura importante para prestar algum apoio a quem vive com maior dificuldade.
A responsável salienta que a CDU sempre foi contra a “privatização ou a concessão e entrega a privados de todo e qualquer serviço público, estamos disponíveis e a ponderar entregar uma proposta para a renegociação”, argumentando que a CDU é uma força politica responsável e que tem consciência que qualquer quebra de contracto com a empresa, obrigaria a autarquia ao pagamento de uma importante indemnização ao concessionário, até porque o contrato estará em vigor durante 30 anos.
É nesse sentido que a CDU argumenta a necessidade de tentar renegociar com a empresa, admitindo que poderá apresentar a proposta ao executivo socialista, que gere com um vereador da CDU os destinos da autarquia.
Contactado pelo Vida Ribatejana, Jorge Riso vice-presidente da autarquia, mostrou-se receptivo à proposta da CDU, e salienta que “executivo socialista está sempre disponível para avaliar qualquer proposta e receptivo a aprová-la, desde que cumpra a legislação vigente e que traga benefícios para a população do concelho”.
Por outro lado o vereador contra - argumenta que ”a água não subiu 150%. O valor da água tem subido de acordo com os valores da inflação” e explica que a “ factura da água inclui também o valor da taxa de recolha de resíduos e da taxa de saneamento” lembrando que na altura da concessão em 2003 a taxa de resíduos não estava prevista e que “decorre de uma directiva comunitária que passou a ser aplicada a nível nacional” Jorge Riso explica ainda que “o que pode estar em causa na análise da CDU é de facto o valor, eventualmente elevado, da taxa de saneamento que sendo percentualmente aplicado sobre o consumo da água, conforme decorre da lei, eleva o montante do total a pagar pelo munícipe para valores da ordem referida em relação ao valor da factura sem aquela taxa”
O vice-presidente destaca ainda os benefícios resultantes desta concessão. Para Jorge Riso “veio permitir que no âmbito da água para consumo humano fosse remodelada e reparada a rede de abastecimento e permitiu aumentar substancialmente toda a rede de saneamento básico do concelho, actualmente na ordem dos 80%”.
Jorge Riso lembrou igualmente que esta concessão levou à “construção de quatro novas ETAR (Bairro, Vila Verde dos Francos, Ribafria e Cadafais)” e que “estes objectivos dificilmente seriam conseguidos pelo executivo da câmara face aos elevados custos envolvidos” referiu.

Wednesday, October 15, 2008

Quinta da Mina a Ferro e Fogo


Um ferido foi o resultado de uma desavença entre famílias de etnia cigana na passada sexta-feira em Azambuja.
Segundo uma testemunha que não se quis identificar, tudo aconteceu num café da quinta da Mina, um bairro social em Azambuja, quando seis pessoas estariam alegadamente a concluir um aparente negócio. Contudo os ânimos exaltaram-se e a fim de tarde de sexta acabou com agressões mútuas entre os grupos. Primeiro dentro de café que ficou parcialmente destruído, e onde um dos elementos ficou ferido num braço devido a uma facada, e depois já na rua, onde populares garantem ter visto armas de fogo.
A GNR de Azambuja tomou conta da ocorrência em conjunto com o PIR (Pelotão de Intervenção Rápida), não tendo detido qualquer dos intervenientes, tendo apenas levantado o referido auto.
Segundo uma testemunha, este tipo de situação é frequente no bairro “mas nunca com tanta gravidade”. À câmara chegam com frequência queixas dos moradores que lamentam a falta de actuação das autoridades e que têm sido alertadas para algumas festas levadas a cabo pela comunidade cigana no bairro da Quinta da Mina, e que levam ao encerramento parcial do largo, sem autorização das autoridades para tal.
Há muito a autarquia tem planos para resolver a situação de forma definitiva. Em entrevista ao nosso jornal, Joaquim Ramos presidente da câmara confirmou os desacatos de sexta-feira à noite e garantiu que a autarquia está a fazer tudo o que pode no plano social, cabendo à GNR garantir a segurança das populações.
Já muito se falou em transferir aquelas famílias para outro local, mas Joaquim Ramos, salienta que esta é uma questão sensível e de alguma complexidade, preferindo argumentar com uma outra acção que vai envolver as famílias de etnia cigana, através de uma associação da margem sul.

Monday, October 13, 2008

AZAMBUJA SOLIDÁRIA


Mais de 1500 idosos passaram um fim-de-semana diferente em Azambuja. Nos dias 4 e 5 a câmara local voltou a comemorar o dia do idoso com o habitual almoço convívio num restaurante local.
Como habitualmente, e durante os dois dias, os mais velhos puderam conviver, dançar e cantar as modas de outros tempos.
O concelho de Azambuja tem nesta altura, e segundo os censos de 2001 cerca de 3700 idosos no total. A maioria esta fixada na freguesia de Azambuja que totalizava em 2001, 1007 pessoas com mais de 65 anos.
A freguesia de Aveiras de Cima é a segunda com mais pessoas idosas, totalizando 745. Segue-se a freguesia de Alcoentre com 706.
Em Manique do Intendente existiam em 2001 perto de 387 idosos e em Aveiras de Baixo, 255.
Segundo os números dos censos 2001 fornecido pela autarquia azambujense, em Vale do Paraíso moravam 238 idosos e em Vila Nova de São Pedro 220.
Nos últimos lugares estão as freguesias de Maçussa e Vila Nova da Rainha com 161 e 137 pessoais idosas respectivamente.
E embora não especifique o número, a câmara de Azambuja admite casos de alguns idosos que necessitam de algum acompanhamento.
Nesse sentido, a acção social salienta que “quando tem conhecimento de casos encaminha para a Segurança Social” salientando que cabe ás IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) acompanhar posteriormente os idosos.
Na freguesia de Azambuja existem duas IPSS. A Santa Casa da Misericórdia e o Centro Paroquial e Social de Azambuja. Enquanto a Santa Casa tem as valências de lar e centro de dia, o Centro Social e Paroquial tem apenas o centro de dia, onde habitualmente presta apoio a 85 idosos. O Centro Social e Paroquial, disponibiliza também um centro de convívio, onde outros 83 idosos convivem diariamente.
Esta é de resto uma instituição que ainda está a crescer. Para além de prestar apoio domiciliário a 50 idosos, tem dois pólos em Casais de Baixo e Vila Nova da Rainha, também com o objectivo de proporcional aos mais velhos momentos de convívio entre si.

LEIA O TEXTO COMPLETO NO JORNAL VIDA RIBATEJANA - ESTA QUARTA FEIRA NAS BANCAS

AZAMBUJA LOGISTICA


As zonas industriais de Azambuja são fundamentalmente constituídas por empresas na área da logística. Enquanto a oposição (DCU e PSD) criticam o excesso desta indústria, Joaquim Ramos presidente da câmara considera este, um dos caminhos para o desenvolvimento do município.
Em entrevista ao Vida Ribatejana, o edil começa por lembrar que o facto da maioria dos terrenos situados nas zonas industriais é de privados, como tal, estes são livres de implantar o tipo de industria que quiserem, desde que os privados cumpram com a lei geral do país ou os regulamentos municipais. Ramos admite no entanto que gostaria de ter em posse da câmara, terrenos em área industrial que pudessem nortear uma politica de implantação de indústrias. Esse é um cenário que o autarca admitiria, ao invés desses terrenos estarem na mão dos privados. Contudo “a realidade dos factos é que o município não tem”.
Joaquim Ramos salienta que a logística absorve grande parte da mão-de-obra do município, ao ponto do autarca assegurar que nesta altura a taxa de desemprego é diminuta “posso garantir com alguma segurança. È claro que o tivemos essa situação da Opel e isso criou graves problemas sociais, que em alguns dos casos ainda se mantêm”. Até porque, segundo o autarca, o nível salarial praticado pela empresa era muito superior face ao panorama do restante país, bem como a mão-de-obra que era muito especializada. O edil diz contudo que o município “tem vindo a recuperar. Ao contrário do resto do país. E tenho a segurança que com os novos projectos na área da logística, mas também noutras áreas que se perspectivam para o município, vamos ter um concelho de pleno emprego” (...)
CONHEÇA A POSIÇÃO DA CDU E DO PSD
LEIA O TEXTO COMPLETO NO JORNAL VIDA RIBATEJANA - ESTA QUARTA FEIRA NAS BANCAS

Wednesday, September 10, 2008

Ribeiro do Valverde com queixas de maus cheiros


Os frequentes maus cheiros da ribeira do Valverde em Azambuja, estão a perturbar os munícipes, mas também os clientes de um bar, que foi deslocado para ali, no início de Maio.
O assunto foi levado à sessão de câmara pelo vereador António José Matos. O vereador salienta que os mais cheiros não são de agora e quis saber quais as razões.
O ribeiro foi recentemente intervencionado através de contrapartidas para a fixação de um supermercado nas imediações.
As margens foram recuperadas e parte do curso do ribeiro foi limpo “mas o que acontece é que ficou ali um depósito, uma represa de águas paradas”.
António José Matos quis saber se as aguas ficam “com aquele cheiro, por estarem ali imenso tempo ou já vêm com aquele cheiro” questionando a existência de esgotos a desaguarem no ribeiro “ e não está feita a ligação de esgotos à ETAR”:
Joaquim Ramos presidente da câmara de Azambuja admitiu algumas falhas no que toca ao Ribeiro do Valverde.
O autarca salientou que “infelizmente ainda temos de vez em quando algumas descargas”. Segundo o edil estas são “esporádicas e aleatórias” e originadas em pecuárias “que existem ao longo do percurso do ribeiro que vem lá da zona (da quinta) do marlcurado”.
O edil admite “que essa situação possa “contribuir para esse tipo de situações”. Mas as descargas não são a única causa. Joaquim Ramos admitiu inclusive que existem esgotos ainda ligados ao ribeiro. Os efluentes têm origem na urbanização da Socasa velha, mas o autarca salienta que a câmara está a tentar fazer um levantamento de quais são e de onde vêm.
Quanto ás águas paradas. O presidente da câmara vinca que a intervenção no ribeiro feita pelos proprietários do supermercado foi importante, mas terá de ser completada com uma outra.
É que o ribeiro atravessa por baixo da estrada nacional 3, e esse troço também necessita de um intervenção importante.
Para já e segundo Ramos, será feita uma candidatura a fundo comunitários, tendo em conta “uma intervenção no ribeiro em zona urbana, de modo a permitir o escoamento da água”. O edil diz que o objectivo é estender o tipo de intervenção feito junto ao supermercado, ao resto do ribeiro “o que permitirá o escoamento em zonas onde há o escoamento” disse.