Tuesday, February 20, 2007

Azambuja: Última fase do Polis custará 2,2 milhões de euros




A quinta fase do POLIS de Azambuja já arrancou. As obras que estão orçadas em 2,2 milhões de euros, irão mudar, desta vez, a face mais visível do miolo histórico da vila de Azambuja. Os trabalhos que serão desenvolvidos por etapas, terão como um dos pontos mais sensíveis, algumas ruas a poente da igreja matriz.

Já começaram as obras do último PILIS de Azambuja. A obra vai ser dividida em varias fases, e é segundo Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja, a fase mais pesada financeiramente e mais difícil de elaborar, e que vai complicar o trânsito na vila.
O autarca explicou na última sexta-feira numa sessão dedicada à população, que as obras irão abranger a zona mais sensível da vila. Não só se aplicam ao núcleo histórico, como irão implicar alterações profundas no subsolo e à superfície, já que à medida que forem avançando, irão substituir as “velhinhas” condutas de água e saneamento existentes nestas zonas.
A obra que é a última deste POLIS, irá custar perto de 2,2 milhões de euros, e será, de acordo com o autarca, feita por etapas, já que a diversidade de sítios que irá abarcar, se fosse feita de uma vez só, traria situações complicadas ao nível do transito, uma vez que não há alternativas. Contudo, e enquanto se desenrolarem as obras na rua dos campinos, que actualmente faz o sentido norte-sul, o trânsito será escoado através de uma alternativa “a circular externa de Azambuja” que é uma estrada paralela à nacional 3, e que tem vindo a ser construída aos poucos.
Esta é, aliás, uma das poucas alternativas que existem para escoar o tráfego de Azambuja, contudo e depois da última fase concluída, o trânsito voltará à normalidade, na rua dos campinos.
Há no entanto alguns comerciantes que contestam algumas das soluções propostas pela autarquia. É o caso de João Lança, proprietário de um estabelecimento na Rua Alexandre Vieira, situada na zona do rossio, que irá sofrer alterações no sentido de trânsito. O comerciante queixa-se que o negocio poderá ter algumas quebras, e lembrou a edilidade, que a maioria das pessoas que passam por aquela rua, o fazem deliberadamente, mas o sentido for alterado como previsto, os clientes poderão passar ao lado, e por uma questão de comodidade, deixar de adquirir produtos naquela zona, onde funcionam entre outros, um caldeireiro, uma loja de informática e uma padaria.
Na resposta ao comerciante que diz acreditar no poder negocial da ACISMA, Joaquim Ramos lembrou que o documento esteve em discussão pública durante os últimos meses, e que essa era a altura certa para questionar a edilidade.
Contudo o autarca não fechou de imediato as portas ás possíveis revisões pontuais daquele documento.
Esta obra vai renovar inteiramente as zonas do Rossio, bairro da Ónia, Rua dos Campinos e Largo do Victor bem como as zonas circundantes do centro de saúde.
Joaquim Ramos, salienta que a primeira etapa já teve início, junto ao campo da feira, nomeadamente com a intervenção da ribeira do Valeverde, que tem sido a causa de algumas enchentes na zona da rotunda poente.
Aliás, esta é apenas a primeira etapa, já que as restantes irão seguir-se de forma a estarem completas no fim deste ano. Para tal, o edil salienta a coordenação entre os vários intervenientes, bem como reitera a sua confiança na empresa que ganhou o concurso em como esta irá terminar a tempo.
Por outro lado o edil destacou a importância desta obra, porque por exemplo o largo do Alto do Victor, será, entre outros, totalmente reordenado, quer em termos de trânsito, quer ao nível urbanístico. Este é aliás um dos largos mais emblemáticos da vila de Azambuja, que se situa no miolo histórico da vila, e que tem uma vista privilegiada para a igreja e para a lezíria ribatejana.
O espaço será alvo de uma requalificação total, terá a partir do fim do ano uma cara nova, com locais de lazer e estacionamento.
As obras do POLIS 5, de Azambuja irão ainda criar cerca de 400 lugares de estacionamento na vila. O edil assegura que o trânsito de pesados continuará condicionado.
Aliás o autarca referiu ainda que existem outros lugares de estacionamento, como são os casos dos parques construídos à época da Expo.98, e que são gratuitos. Estes parques irão mesmo integrar no futuro o mercado mensal da vila, que com as obras de requalificação do Campo da Feira, será transferido para o norte da vila.
Para sossegar os aficionados da Feira de Maio, Joaquim Ramos salientou entretanto que durante o mês de Maio, algumas obras irão parar. Outras como é o caso da requalificação do Campo da Feira, só terá inicio em Junho, precisamente para não colidir com o evento.

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