Sunday, February 04, 2007

Nova sede da Segurança Social de Azambuja


A inauguração da nova sede da segurança social de Azambuja, ficou marcada pelo apelo de Joaquim Ramos, para que a organização reapreciasse a candidatura ao programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais). O autarca lembrou a falta de espaço pelo qual a instituição luta diariamente, aproveitando os elementos da segurança social presentes no evento.


A segurança social de Azambuja inaugurou esta quinta-feira as suas novas instalações. O novo espaço, agora situado em frente ao futuro mercado municipal, já está equipado com as últimas novidades ao nível do atendimento aos utentes.
O novo equipamento, mais amplo que o anterior, fica situado numa loja, num rés-do-chão, agora mais acessível a deficientes.
Antigamente, os utentes mais idosos, ou portadores de deficiência, tinham dificuldades em se deslocar aos serviços, uma vez que se situavam num primeiro andar sem elevadores.
Agora, as novas funcionalidades do novo espaço, permitem, o acesso a todos. Contudo a entrada dos deficientes, faz-se por uma porta nas traseiras do edifício, que possui uma campainha. Segundo um responsável da segurança social, em termos técnicos não era possível construir uma rampa na parte frontal do equipamento com a inclinação necessária, optando-se pela outra solução.
Segundo Rosa Araújo, Directora Regional da Segurança Social de Lisboa, sublinhou o empenho dos funcionários na mudança de casa, vincando igualmente as necessidades que levaram a que a instituição se mudasse para a casa nova.
Nesta altura “existem aqui instrumentos facilitadores de um melhor atendimento” destacando a “segurança social directa, o pagamento por multibanco” vincando a necessidade de ter atenção “a todos que têm mobilidade reduzida. Não são só os deficientes, são também os idosos”.
O novo espaço ganhou também mais um balcão de atendimento, bem como um sistema de gestão, que entre outras funcionalidades, permite saber o tempo médio de espera nos serviços, algo inexistente nas antigas instalações existentes no Centro Social e Paroquial de Azambuja.
Joaquim Ramos, presidente da Câmara Municipal de Azambuja, salientou a mais valia daquele espaço para concelho, vincando que este representa mais um passo na aproximação da administração pública dos cidadãos.
Contudo, o autarca aproveitou o momento para interceder junto da segurança social a favor da CERCI – Flor da Vida de Azambuja.
Em causa está uma candidatura ao programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais).
De acordo com o edil, a instituição está com dificuldades de espaço, e embora já possua outras instalações, o alargamento de um dos edifícios de que e proprietária, poderia ser uma solução.
Ramos lembrou a importância desta instituição “na ajuda a quem precisa” abordou Rosa Araújo, “para que a candidatura da CERCI – Flor da Vida, recusada numa primeira fase, fosse revista agora”.
Rosa Araújo disse ter registado o apelo do autarca, que de resto reconheceu que aquele não era o momento oportuno, para a reivindicação.

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