Sunday, February 18, 2007

Pedra com 20 quilos solta-se do palácio Pina Manique


Uma pedra com cerca de 20 quilos desprendeu-se da fachada do palácio Pina Manique em Manique do Intendente. O incidente ocorreu na passada quinta-feira, e por se tratar de manhã, não causou quaisquer danos pessoais.
Segundo apuramos, o incidente ficou a dever-se à intempérie que se abateu sobre a região, embora a autarquia azambujense já ande há muito com o edifício debaixo de vista.
De acordo com o vereador responsável da protecção civil, José Manuel Pratas “o local foi isolado” e foi enviado para o IPAR um relatório pormenorizado elaborado pelos serviços municipais, a dar conta do estado do edifício.
TODAVIA, O ipar não é o proprietário do espaço. José Manuel Pratas, adiantou que num oficio enviado à Câmara Municipal de Azambuja, o IPAR sublinha que o assunto é da responsabilidade do Instituto de Património do Estado, que é actualmente o dono do edifício edificado por Pina Manique
Segundo apuramos, terá sido a Junta de Freguesia de Manique do Intendente a chamara a atenção para o sucedido.
Embora os serviços municipais de protecção civil tenham isolado o local, as missas são celebradas na mesma, contrariando os pareceres de segurança dos técnicos.
Ao Vida Ribatejana, Pedro Cardoso, da protecção civil municipal não pormenorizou a hora do impacto, mas afirmou que a se a “pedra tivesse caído em cima de alguém, certamente a mataria”.
Herculano Valada, presidente da junta local, destacou ao Vida Ribatejana que “a degradação do edifício tem vindo a acentuar-se”. O autarca salientou a sua preocupação neste assunto, lembrando que a protecção civil colocou no local algumas grades para impedir a entrada das pessoas pela porta principal, contudo as grades foram retiradas e nesta altura é a porta principal que está a servir de entrada aos fieis. É por isso que Herculano se mostra preocupado. Na fachada principal daquele edifício “existem outras pedras que podem cair a qualquer momento”
Sobre tudo isto o vereador com o pelouro da protecção civil, espera agora uma resposta urgente do Instituto de Património do Estado, e argumenta que em caso de um acidente a autarquia “fez tudo o que era possível” disse


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