Monday, March 26, 2007

Crianças correm por Moçambique


As crianças do Centro Paroquial de Azambuja conseguiram na última semana angariar perto de 1500 euros para ajudar a construir escolas em Moçambique. Em troca correram todas juntas por esta causa nas ruas da vila de Azambuja. Ao todo participaram cerca de 400 alunos do centro paroquial.

Cerca de quatro centenas de crianças, do centro paroquial de Azambuja participaram esta segunda-feira na corrida solidária. Tratou-se de um convite dos médicos do mundo àquela instituição, no sentido de angariar fundos para a construção de escolas em Moçambique.
Ao longo de toda a semana, jovens desta instituição apelaram aos corações dos empresários, pais e lojistas de Azambuja, para que estes contribuíssem com donativos para ajudar as crianças moçambicanas.
O fruto desse trabalho, parece ter sortido algum efeito, até porque segundo Victor Martinho, um dos responsáveis por esta iniciativa “angariamos perto de 1500 euros” contudo o mesmo salientou que a verba final ainda não estava contabilizada.
O pecúlio será agora depositado numa conta no banco Montepio Geral à qual terão acesso os responsáveis desta iniciativa, os médicos do mundo, que canalizarão para as entidades moçambicanas.
Nesta corrida de solidariedade, que se repetiu um pouco por todo o país, participaram crianças de todas as idades daquela instituição, bem como os educadores que viram nos mais jovens um verdadeiro exemplo de uma causa, em que a solidariedade está em primeiro lugar.
Victor Martinho salienta o balanço desta iniciativa, e anunciou ao Vida Ribatejana que outras acções do mesmo género poderão ser realizadas num futuro próximo, nomeadamente uma outra corrida “ao nível de toda a comunidade escolar de Azambuja”.
Quanto ás crianças. Estas estavam felizes da vida. Primeiro porque “foi um dia diferente e depois porque conseguimos ajudar os meninos de Moçambique”.
O percurso desta corrida andou à volta do centro paroquial de Azambuja e do jardim urbano, e foi por alguns populares considerado o mais indicado “tendo em conta a idade dos miúdos” disse ao Vida Ribatejana um popular que se referiu a esta iniciativa “como um exemplo para os adultos que são egoístas, e não pensam em quem tem mais dificuldades”. Se duvidas houvesse, ficariam dissipadas nos olhos de alguns comerciantes que aderiram à iniciativa “mais por brincadeira, mas que nos deixa a pensar…. Deixa” disse um empresário ao Vida Ribatejana.
No fim de contas, as classificações não importaram, importaram-se mais as crianças a chegar ao centro, para um belo lanche de meio da manhã para retemperar energias.

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