Tuesday, March 20, 2007

Junta de Azmbuja reivindica meios financeiros


Um armazém para servir de garagem aos carros da junta de freguesia e de refeitório aos trabalhadores, é um dos grandes projectos que em breve será uma realidade. Numa visita realizada pelos executivos da câmara e da junta de Azambuja, António Amaral, considera que tem uma boa relação com a câmara, mas as verbas que são descentralizadas ficam aquém das necessidades

António Amaral, presidente da Junta de Freguesia de Azambuja, diz-se satisfeito com o rumo que a freguesia está a levar. O autarca eleito nas listas do PS, disse ao Vida Ribatejana que existe um bom entendimento com o executivo municipal, e sublinhou que nos últimos anos tem sido notória, uma evolução ao nível urbanístico e paisagístico. O autarca que reclamava há perto de quatro anos um jardim público, viu no ano passado, essa pretensão satisfeita com a inauguração do jardim urbano, que nasceu das cinzas das antigas oficinas municipais.
Ao Vida Ribatejana, o presidente da junta salientou que o aumento de espaços verdes na freguesia têm contribuído para um acréscimo de trabalho para a junta.
À junta de freguesia cabe a manutenção dos espaços verdes, competência que foi descentralizada pela câmara municipal, António Amaral lamenta contudo que as verbas referidas no protocolo com a câmara não acompanhem a tendência de crescimento dos espaços verdes da freguesia, já que as verbas não foram ainda renegociadas. O autarca salienta que houve cortes nas verbas para as juntas de freguesia, e isso tem-se reflectido também na gestão daquele órgão autárquico. Por outro lado, o presidente da junta salienta que a sua autarquia tem também a responsabilidade da higiene e limpeza. Amaral vinca que o gasóleo tem aumentado, e que é quase inevitável que se proceda a uma renegociação, até porque “temos encargos sociais com o pessoal o que já de si é muito pesado” por outro lado Amaral, salienta que a junta já tem uma dimensão significativa, quer no número de trabalhadores, que já chega quase ás duas dezenas, quer ao nível do equipamento.
O presidente lembra ainda que a junta leva ainda a cabo alguns trabalhos que não são da sua compenetrai com são os casos da limpeza “das linhas de água, dos ribeiros, alargamento de pontões” entre outros.
Quanto ao novo enquadramento paisagístico da vila, o presidente da junta considera que as novas rotundas e os novos espaços ajardinados, contribuem para um melhor cartão de visita da freguesia, mas lembra que ao nível de segurança, as novas rotundas das entradas da vila, vieram a acrescer outro índice de segurança, quer para quem circula na estrada nacional 3, ou na vila de Azambuja.
Do trabalho do dia-a-dia, da junta de freguesia, António Amaral, destaca alguns projectos que gostaria de levar a cabo, mas também, algumas reivindicações à câmara. São os casos de algumas obras, que Amaral considera importantes e que terão ficado na agenda de Joaquim Ramos. Em causa está a recuperação de um espaço no parque Infantil no Largo do Espirito Santo, ou o alcatroamento de algumas estradas nos Casais de Baixo e dos Britos em Azambuja.
Por outro lado, Amaral já tem em projecto uma fonte para os Casais de Baixo, e num futuro próximo gostaria de recuperar a fonte de Santo António, conhecida pela sua qualidade da água de antigamente, e muito procurada na Feira de Maio, pois é lá que se realiza a celebre noite de fados.
O presidente da junta, destaca ainda a construção de um armazém no bairro da Ónia junto à GNR em Azambuja. A ideia inicial do espaço já tem alguns anos, mas o projecto só agora ficou pronto, e enquanto as obras não arrancaram, a junta de freguesia já nivelou o terreno e construiu muros de suporte, que serão as infra-estruturas básicas daquilo que servirá no futuro de garagem aos carros da junta, de refeitório para os trabalhadores e de armazém geral.

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