Tuesday, May 01, 2007

20 reclusos trabalham para autarquias


José Conde Rodrigues. Secretário de estado da justiça, assinou na passada sexta feira alguns protocolos, que vão permitir que duas dezenas de reclusos do Estabelecimento Prisional de Alcoentre (EPA) passem a trabalhar fora dos muros daquela cadeia.
Os reclusos, irão colaborar em alguns trabalhos da junta de freguesia de Alcoentre, e também para a Câmara de Santarém, nas áreas da limpeza e manutenção de equipamentos sociais, mas sempre vigiados de perto por guardas prisionais.
De acordo com o secretário de estado, à agencia lusa, estas acções, revestem-se de um papel muito importante na vida destes homens, já que “conseguem melhorar a reinserção social dos reclusos” e ao mesmo tempo leva-los a uma actividade profissional “podendo obter remuneração", vincando a relevância destas unidades se “relacionarem com o exterior".
Nesta altura e segundo dados do Ministério da Justiça encontram-se a trabalhar fora das prisões 2193 reclusos.
Dos 2193 reclusos, 1978 estão em Regime Aberto voltado para o Interior (RAVI) e 215 em Regime Aberto voltado para o Exterior (RAVE).
Contudo estes não foram os primeiros protocolos com vista à inserção dos reclusos no mercado de trabalho. O EPA, já efectuou acordos com a Força Aérea (bases da Ota e de Montejunto) e as Câmaras Municipais de Azambuja e Almeirim, bem como a Resioeste entre outras instituições.
Com estes protocolos, elevam-se para 96, os reclusos a trabalhar em regime de exterior no EPA.

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