Tuesday, May 01, 2007

Militares da GNR agredidos, enviados ao hospital


A fiscalização de um veículo que circulava sem luzes, deu azo a ferimentos em dois militares da GNR de Aveiras de Cima, que tiveram de receber assistência hospitalar, na sequência de uma agressão levada a cabo por um cidadão brasileiro, que se encontrava em situação irregular em Portugal.

Dois militares da Guarda Nacional Republicana ficaram feridos, na sequência de uma operação em Aveiras de Cima.
Segundo uma fonte policial, o incidente aconteceu na madrugada do feriado do 25 de Abril, quando os militares detectaram um veículo, com dois ocupantes, suspeito a circular com as luzes apagadas em frente ao posto.
Na ocasião, um militar, deu ordem de paragem à viatura e depois de uma troca de palavras com ambos, o militar quis proceder à identificação do condutor.
Durante o procedimento de identificação, o outro homem, que viajava no lugar do pendura, desferiu alguns comentários, pouco agradáveis sobre o militar, que terá aconselhado o homem a dirigir-se para a rua, dado que a situação envolvia apenas o condutor.
Ainda assim, e de acordo com informações recolhidas pelo Vida Ribatejana, o homem recusou-se sempre a colaborar “e quando menos esperava, o militar foi atingido com um murro, que nem lhe deu tempo de reacção” disse ao Vida Ribatejana um militar daquele posto. A situação não passou despercebida a um outro militar que ia entrar ao serviço, mas que ao ajudar o colega, acabou também por ser agredido. Depois várias tentativas, os militares conseguiram dominar o agressor, que acabou também por ficar ferido, na sequência de uma queda, referiu a nossa fonte.
O homem acabou por ser assistido no hospital de Vila Franca de Xira, mas sob detenção, assim como os militares feridos neste episódio.
O agressor, um brasileiro na casa dos 30 anos, estava em Portugal em situação irregular, pelo que a GNR, com um mandato do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) notificou-o a abandonar o país em 20 dias.
Presente a tribunal, o juiz decretou-lhe a medida de coação termo de identidade e residência e apresentações semanais no posto da área da residência, bem como a obrigatoriedade de regularizar a sua situação no país em 8 dias.
Contudo, esta não é a primeira vez que os militares do posto de Aveiras de Cima sofrem agressões. Ainda no passado dia 19, um militar terá sido agredido por uma munícipe, pelo facto de ter recusado acompanhar o marido na cobrança de uma divida, sem mandato do tribunal.

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