Monday, May 21, 2007

PRÉMIOINOVAÇÃO EM EMPRESA DO CARREGADO


O primeiro-ministro José Sócrates galardoou a empresa MCG (Manuel Conceição Graça) com o prémio excelência e inovação.
O prémio atribuído pelo ministério da economia e inovação, tem como objectivo distinguir as empresas que se destaquem no sector da inovação, contribuindo também para dar ânimo ás empresas portuguesas.

Situada na freguesia do Carregado, a M.C.G. Lda exporta mais de 50 por cento da sua produção no sector automóvel.
Desde há sessenta anos, altura em que Manuel Conceição Graça, iniciou o projecto, a firma tem vindo a granjear clientes. Nacionais e internacionais, na indústria automóvel.
No curriculum, a empresa conta com a fabricação de componentes para a Scânia, para a Opel, e até para a Ford.
Sócrates, enumerou esta, como uma empresa-modelo, e sublinhou o seu contributo para a economia nacional.
José Medeiros, director Geral da firma, lembrou que a contribuição da M.C.G. deu para o projecto dos todo-o-terreno UMM, acrescentando, que essa poderia ser uma mais valia para o futuro, nomeadamente destinada à exportação para os países africanos, ou para locais onde os veículos com essas características mais se adaptam.
Noutro sector, Medeiros destacou também a participação no projecto da Ford, nomeadamente com a elaboração do P100 “que arrancou no final da década de 80 e que foi um projecto ambicioso, para a nossa empresa que fazia as peças do exterior desse carro, o que fazia de nós uma empresa distinta de todas as outras a nível nacional”.
Segundo o responsável pela empresa, foi a partir do projecto do P100 que a M.C.G deu um passo a caminho do futuro, tendo consolidado a relação com a Ford “permitindo atingir a barreira dos cinco milhões de euros de facturação”.
No fim dos anos 90, a empresa passa a barreira dos 10 milhões de euros de facturação “atingindo o objectivo de ser o fornecedor de primeira linha da GM, num modelo de grande volume. O Opel Corsa 4300”, acrescentando que este foi dos passos mais significativos desta empresa “abrindo as portas para um mercado até então desconhecido, pelo que a empresa não voltaria a ser a mesma” vincando que as politicas públicas para o sector automóvel em Portugal.
No que toca ao futuro, José Medeiros, garantes que existem receios por parte da empresa. Todavia assegura que encara os desafios que se colocarão “com optimismo e com vontade de agarras todas as oportunidades que surgirem” sublinhando que a empresa tem o seu crescimento como objectivo, mas para isso, vinca “são precisos recursos humanos qualificados e estamos neste momento em fase de consolidação das traves mestras de um programa que pretende mais uma dezena de engenheiros”.
José Sócrates anunciou esta, como uma das empresas modelo do país.
O primeiro-ministro vincou a qualidade do produto final da empresa, sublinhando o esforço e o empenho na formação dos quadros da M.C.G..
Aliás José Sócrates destacou precisamente a importância da formação dos funcionários, lembrando que dos cerca de cinco milhões de trabalhadores, só 30 por cento possui o 12º ano “a formação é talvez a área mais importante para o governo português para o futuro Quadro de Referencia Estratégica Nacional (QREN).
O primeiro-ministro sublinhou também que a verba afecta ao Fundo Social Europeu que se destina ás áreas da formação e educação “aumentou de 26 para 27 por cento”.
Por outro lado Sócrates diz reconhecer o mérito da M.C.G. “mas também venho sublinhar, apoiar e incentivar a criação de uma cultura baseada no risco, no mérito da iniciativa e do empreendorismo”.
O primeiro-ministro aponta ainda esta empresa com um bom exemplo na economia nacional, destacando que faz parte do grupo dos que arriscam, vincando que o galardão do ministério da economia, se destina sobretudo ao clube “das empresas que não estão paradas ou preocupadas com a concorrência”, acrescentando que “o país deve conhecer estes exemplos e é por isso que aqui venho”.
Sócrates elogiou ainda o facto desta empresa, ter à frente as diferentes gerações do empresário. A direcção da M.C.G. tem passado de pais para filhos, e essa continuidade é positiva, segundo o primeiro-ministro, destacando que “fico agradado ao verificar que a evolução geracional se processou com inteira normalidade” vincando a ambição da nova geração que mais tarde ou mais cedo tomará conta da empresa.

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