Friday, June 22, 2007

Quartel da GNR de Aveiras de Cima “bloqueado”




Com verbas inscritas em PICCAC, o quartel da GNR de Aveiras de Cima está num impasse. Algumas divergências entre a GNR e o proprietário do terreno está a atrasar o processo e por isso o presidente da junta teme perder as verbas comunitárias


Justino Oliveira presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima diz que a Cruz Vermelha local considera que a GNR está a ser privilegiada no processo da construção do quartel.
Em causa está o facto daquela instituição ainda não ter o terreno para o seu quartel desbloqueado, que faz parte da Quinta do Mor.
Nesse sentido, e aproveitando uma visita do executivo municipal à freguesia, Justino Oliveira pediu a intervenção da Câmara municipal para ultrapassar esta questão, de modo a contentar a Cruz Vermelha, que na ultima assembleia de freguesia expôs mais uma vez o problema.
Joaquim Ramos presidente da Câmara Municipal de Azambuja, diz que é sensível aos problemas da Cruz Vermelha, mas lembra que no caso da GNR existem verbas em PIDDAC, e o terreno já está parcialmente desbloqueado, ao contrário do que acontece com a Cruz Vermelha “que tem definida uma parcela da Quinta do Mor para o seu quartel”.
Todavia o processo relativo à Cruz Vermelha está ainda demorado, porque a Quinta do Mor é uma AUGI (Área Urbana de Génese Ilegal) que ainda está em processo de constituição.
Já no que toca à GNR, Ramos lembra que esse é um processo mais fácil, mas que ainda permanece num impasse. Diz o autarca que a edilidade conseguiu que fossem disponibilizadas verbas para “que este ano fosse feito o quartel da GNR” acrescentando que esse é um processo que cabe, não à Câmara mas ao Ministério da Administração Interna.
Segundo Joaquim Ramos, a construção imediata do quartel da GNR está dependente dos proprietários, nomeadamente um particular e a Junta de Freguesia “que se devem entender”.
O autarca esclarece que o terreno em causa tem duas áreas. Uma urbana e outra para equipamentos. E é precisamente aí que as entidades não se entendem. A GNR quer fazer o seu quartel na área urbana mas o proprietário, diz que só cede o terreno ás forças de segurança se esta edificar o quartel na área de equipamentos, deixando a área urbana desimpedida para outras construções.
De acordo com Ramos, a divergência já se arrasta a algum tempo, e enquanto não for ultrapassada o quartel da GNR vai continuar a marcar passo.
Justino Oliveira, presidente da junta, teme que as verbas comunitárias se percam com este impasse. Nesse sentido o autarca diz que aguarda a algum tempo uma reunião com os serviços de urbanismo da Câmara, que possibilitará um possível entendimento.

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