Wednesday, November 07, 2007

Fuga de Gasóleo em simulacro


Uma fuga de gasóleo no PIPELINE da CLC nas Virtudes, foi o cenário escolhido pela empresa para mais um simulacro. O exercício envolveu os bombeiros do concelho de Azambuja, a GNR e a protecção civil. No fim, o balanço foi positivo, e a suposta fuga estancada rapidamente.


Os meios de protecção civil do município de Azambuja foram testados na passada quinta-feira num cenário com uma dose elevada de realidade.
Na prática tratou-se de um simulacro lavado a cabo pela CLC (Companhia Logística de Combustíveis) com sede em Aveiras de Cima e que manuseia produtos de elevada perigosidade para o ambiente e para as pessoas.
A empresa tem insistido nestes exercícios, pois segundo as convenções de segurança está obrigada a faze-las, sendo estes considerados também, uma mais valia no que toca à operacionalidade em caso de acidente.
O exercício que decorreu no PIPELINE da localidade das Virtudes, envolveu as duas corporações de bombeiros do concelho de Azambuja, a protecção civil Municipal e a GNR, bem como a própria CLC.
Na prática tratou-se de uma fuga de gasóleo no PIPELINE das Virtudes, identificada e estancada de imediato pelos bombeiros de Azambuja e Alcoentre, que foram os primeiros a chegar ao local.
Depois de identificada a fuga, foi feita uma barreira de segurança, bem como uma bacia de retenção para as águas ao mesmo tempo os voluntários espalhavam espuma para evitar que existisse uma ignição e que provocasse um incêndio.
Posteriormente, coube aos elementos da EFACEC, empresa de segurança da CLC, chegar ao local da fuga e tapa-la com recurso a uma espécie de tampa especial.
Pedro Cardoso comandante dos bombeiros de Azambuja e coordenador da protecção civil municipal, salientou que os voluntários do concelho têm frequentemente acções de formação sobre estas matérias. Aliás a própria empresa patrocina muitas das acções na refinaria de Sines.
Estas acções são importantes, até porque “circulam aqui matérias perigosos. Temos aqui um oleoduto e um gasoduto um pouco mais a baixo”.
Contudo todo este sistema é devidamente seguro de acordo com os responsáveis. O Oleoduto atravessa 10 concelhos e em dez anos, este foi o primeiro simulacro.
Pedro Cardoso frisou que em caso real, a válvula de segurança foi fechada em Benavente, a montante, e que sempre que é detectada uma fuga, situação que nunca aconteceu, são accionadas as válvulas de segurança existentes em todo o percurso.
Segundo Paulo Cândido da CLC, este foi o primeiro exercício em que participaram todas as autoridades de protecção civil do concelho de Azambuja. Contudo o responsável assegura que já foram efectuados outros simulacros, mas com menor dimensão.
O PIPELINE que atravessa dez concelhos tem cerca de 147 quilómetros de extensão. Neste exercício tudo correu bem e explicou que O PIPELINE “tem várias válvulas pelo caminho e que foram fechadas para permitir que a fuga seja parcial” acrescentando que todo o sistema é controlado a partir do parque da CLC em Aveiras de Cima.
O derrame foi detectado automaticamente pelo sistema, cabendo ao operador iniciar os procedimentos para fechar a correspondente válvula.
Paulo Cândido. Destaca ainda que em caso de acidente real, a empresa consegue detectar quase em tempo real qualquer anomalia “o sistema consegue detectar com bastante precisão qualquer fuga. Estou a falar de uma precisão de trezentos metros”.
O responsável garante que a empresa consegue saber também qual a qualidade de produto que está a sair e qual a posição no PIPELINE:

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