Wednesday, November 07, 2007

Novo espaço para o mercado mensal


A nova localização do mercado mensal de Azambuja, a sul da estação da CP, ainda não é a ideal para alguns comerciantes.
O novo espaço, que foi idealizado para parque de estacionamento à Expo 98, fica paralelo à linha de comboio e é muito mais estrito que o campo da feira, local onde o mercado se realizou nos últimos 15 anos.
Contudo a primeira edição do mercado mensal naquele espaço, não ficou isenta de criticas por parte da população e comerciantes.
O dia começou cedo para os comerciantes. Ainda não eram seis da manha, e já se avolumava uma extensa fila de carrinhas em direcção ao único portão de acesso ao espaço, que estivera fechado durante a noite, mas que seria, por uma empresa de segurança, ás primeiras horas da manhã. Só que os comerciantes chegaram mais cedo. E o facto do portão estar fechado, originou os primeiros protestos e a confusão no trânsito.
As filas “entupiram” as rotundas de acesso à Azambuja, a norte e a sul, e só a pronta chegada da GNR, e a consequente abertura do portão, conseguiu fazer o trânsito fluir.
Ainda assim, os comerciantes queixaram-se também da demora dos serviços. É que para poderem vender, os comerciantes tinha de pagar o espaço à entrada do recinto, o que aumentou ainda mais o tempo de espera.
Já dentro do espaço, alguns comerciantes salientaram o facto do novo recinto vedado ser “mais apertado que o campo da feira. Há aqui sítios onde há um corredor, e para os colegas que estão lá atrás poderem montar as suas coisas lá para a frente, temos de esperar que eles passem, e só depois é que nós podemos montar a nossa banca” referiu um comerciante de aves.
Aliás, os comerciantes apelam uns aos outros ao espírito de entreajuda. As situações de terem de esperar uns pelos outros foi recorrente em alguns sítios, e por isso salientam mesmo que o grande problema “está na marcação do espaço que nos obriga a fazer aqui alguma ginástica. É que só temos uma entrada. Se existissem entradas laterais seria muito mais fácil”.
Na generalidade e pese embora o facto de ter existido alguma confusão para montar as bancas, os comerciantes mostraram-se satisfeitos. Todavia, os responsáveis pelos comes e bebes, não partilharam da mesma opinião.
No local onde estão colocados “coabitam” com uma bacia de retenção de águas do estacionamento “isto cheira mal. Se tivermos de vir sempre para aqui e em dias de calor, não vamos vender nada porque os clientes vão embora com o cheiro” lamentou uma comerciante ao aperceber-se da presença do Vida Ribatejana.
Ao longo de todo o dia de sábado, a GNR manteve uma presença forte e visível nas imediações do espaço. Para além de elementos do posto territorial de Azambuja, a GNR contou ainda com elementos à civil e com o PIR (Pelotão de Intervenção Rápida”. Não houve quaisquer incidentes, mas os responsáveis autárquicos optaram por exibir as forças de segurança, pois anteriormente já tinha ávido ameaças de violência, sobretudo por parte de alguns comerciantes que se tinham habituado a não pagar o espaço, quando o mercado era realizado no Campo da Feira.
O Vida Ribatejana, não conseguiu apurar o número certo de comerciantes presentes neste mercado, mas uma fonte da autarquia situou o número perto dos 200, sendo que todos pagaram o seu terreiro.





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